sábado, 8 de junho de 2013

 Hoje, o passeio a Casal de Barbas
               6.ª-feira, 7 de Junho de 2013

A seguir à rotunda do Catefica que dá também acesso à A8 vira-se à esquerda e aí vamos nós, primeiro a Mugideira, com a sua Associação — a sede, órgão 100% popular, se não todas, tantas vezes construídas em parte com trabalho voluntário e oferta de materiais. Entre os entusiastas pela edificação destas casas, há alguns com mais vocação e arte para ir conseguindo apoio junto de entidades oficiais, como por exemplo, governadores civis; e não esqueçamos o papel empenhado de alguns presidentes de junta de freguesia.
Um pouco adiante, a moagem e farinhas FIRMOS. Oitocentos metros depois deste estabelecimento, o Campo Real, antecedido pelas vistosas e coloridas bandeiras em altos mastros sobre o relvado que margina a estrada. Mais quatrocentos metros até à placa de Cadriceira, perto da entrada para o Centro Equestre. A povoação dista ainda trezentos metros; rodeando-a, sobe-se outros quinhentos até à capela de Santa Margarida e daí se desfruta uma bela paisagem. À nossa esquerda, sempre a A8 e mais acima moinhos eólicos geradores de electricidade. A zoada do som produzido pelas enormes pás ouve-se ritmicamente, o som aumentando quando cada pá desce, culmina na perpendicular. Esta sobe e já lá vem outra. Zuum... zuum... À direita, estende-se o Campo Real, condomínio de luxo, com hotel, edifícios em linha, vivendas e Centro Equestre. De algum modo, está ali como os castelos separados do burgo pela sua própria muralha, mas o campo é tão grande que o vai absorvendo, sem problemas de maior.


           A minha demanda eram os azulejos da igreja do Casal (de) Barbas, que me foram sugeridos pelo sr. Bruno, do Pãozinho da Avenida e filho da terra.

Detemo-nos um pouco apreciando a escola, onde a colega Lurdes deu aulas aqui há uns anos, entramos no café SEBALU, nome formado pelas sílabas iniciais dos nomes dos três filhos do dono, Sérgio, ….....… e …...…, e na sede, onde fui bem acolhido por uma senhora que abriu a igreja, acendeu as luzes…


         A igreja é da invocação de Santa Marta, a que falou com Jesus, na passagem do Evangelho de Lucas, Lc., 10, 38-42; tem uma simplicidade comovente, as toalhas de altar brancas, com franjas de rendas, e uns lacinhos que dão o toque de carinho da(o) zelador(a).

          (Texto um pouco modificado e incluídas cinco fotografias, as primeiras, em 9-6-2013)

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Marta e Maria (Jo 11,1-3) — 38Continuando o seu caminho, Jesus entrou numa aldeia. E uma mulher, de nome Marta, recebeu-o em sua casa. 39Tinha ela uma irmã, chamada Maria, a qual, sentada aos pés do Senhor, escutava a sua palavra. 40Marta, porém, andava atarefada com muitos serviços; e, aproximando-se, disse: «Senhor, não te preocupa que a minha irmã me deixe sozinha a servir? Diz-lhe, pois, que me venha ajudar.»
41 O Senhor respondeu-lhe: «Marta, Marta, andas inquieta e perturbada com muitas coisas; 42mas uma só é necessária. Maria escolheu a melhor parte, que não lhe será tirada.»
                                                                                                       (Nova Bíblia dos Capuchinhos, Difusora Bíblica, LISBOA/FÁTIMA)

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 A sede da Mugideira


 A sede e, atrás da oliveira, a igreja

 Vista lateral da igreja

Entrada principal

 Indústria  de moagem FIRMOS, no caminho para a Cadriceira

 Igreja da Cadriceira

 Fontanário, na Cadriceira


Quinhentos metros adiante...




 Campo Real







Cadriceira, vista a partir da zona da capela de S.ta Margarida


Campo Real, da capela de St.ª Margarida

 Já em Casal de Barbas


A Escola Básica do 1.º Ciclo

Ao fundo, o café SECALU


 Na mesma rua do café Secalu

A sede



 A igreja; ao lado, a casa parece a cara de uma pessoa,
como em livros de crianças













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