sábado, 30 de novembro de 2013

1.º Festival Internacional de Acordeão do Sarge

            29-11-213

Em 24 de Novembro, próximo passado, teve lugar o 1.º Festival Internacional de Acordeão do Sarge, evento que vem marcar bem a importância que se atribui à comemoração de meio século de existência da UDRC do Sarge, cuja fundação ocorreu em 10 de Junho de 1963, dia de Portugal.
Depois do almoço, a que não assisti, mas é fácil imaginar o clima de alegre e sã convivência, em que decorreu, fortalecedora de laços de amizade, é a vez de o festival começar. E é o que acontece, pouco depois das 15 h e trinta minutos, vindo a terminar cerca das 21 h. e 15 minutos, ao fim de pouco mais de cinco horas e meia.
As imagens que vamos ver dão apenas uma ideia mais ou menos aleatória da sequência das intervenções artísticas. Considere-se esta apresentação um esboço.
O Presidente da Direcção, Sr. Horácio Silva, foi dirigindo a cerimónia, apresentando os artistas, esclarecendo os que ali estávamos para o significado de tudo. Retenho apenas as ideias de comunidade e de paz. Esta palavra foi efectivamente utilizada. A comunidade quer viver em dignidade e com paz. Palavras simples. Cada acordeonista recebeu a oferta de um diploma, uma prenda e um pin da União Desportiva Recreativa e Cultural. A prenda pareceu-me ter um valor sobretudo estimativo e lúdico. No final, sem falar na equipa de directores e outros colaboradores próximos, que coadjuvaram o presidente, foram chamadas ao palco as pessoas que constituíram equipas de trabalho, por exemplo, de cozinha, pastelaria e outras coisas que era preciso pôr a funcionar.
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O jovem campeão do mundo, o sérvio PETAR MARIC, encantou; pela música que sai do seu acordeão, que manobra com uma energia, agilidade e alegria contagiantes; pela aceleração que às vezes vai em crescendo, tornando a vida do acompanhante no dueto uma prova bem árdua. De perder o fôlego.
E é um «rapaz» simpático, o sorriso fácil no rosto, o modo bonito com que desafia o parceiro de dueto. A certa altura, de repente, pára a melodia a que o RODRIGO MAURÍCIO (penso que era ele) fazia o acompanhamento, abre e estende o braço, num gesto largo e enérgico, e diz ao companheiro:
— AGORA, TU!
O companheiro não se deixa impressionar e faz a sua parte de liderança. E no devido tempo, talvez com um bocadinho menos de à-vontade, é verdade!, devolve-lhe o jogo, com gesto idêntico:
— AGORA, TU!
Petar Maric, além das músicas da sua terra, tão bonitas quanto as nossas, que me pareceu andarem mais pelos agudos e com a muita alegria e vibração que nos parece vir dos povos mais a norte. Não digo melhores, porque as nossas são muito boas e são as nossas. Não sei definir o que sinto quando as ouço. Cada um sinta por si. Além das músicas da sua terra, dizia, tocou também algumas das nossas modas de acordeão, que toda a gente conhece, e saiu-se muito bem, para o pouco tempo que teve para as decorar.
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TINO COSTA
Não querendo distinguir ninguém, apraz-me registar o nome deste senhor, de algum modo representando todos os e as acordeonistas portugueses presentes. E distingui-lo, não por conhecimento seguro, que não tenho, mas só por impressão. Tirando a pequena pesquisa que já fiz, ainda só uma vez tive o prazer de o ver actuar numa das merendas do acordeão, em Torres Vedras. Sabe comunicar com o público, sente-se bem ao fazê-lo e isso nota bem quem o ouve e vê. Essas qualidades, além das musicais, tiveram no Sarge a confirmação.
E a gente nova, rapazes e raparigas, é um gosto vê-los. E o pai e o filho, da família PASTOR, Vítor, filho, e Sérgio, pai, são o melhor exemplo da continuidade e longa vida para o acordeonismo.
Uma palavra, também, para o senhor da Capa Rosa, MÁRIO PAULO, que parece ser um «velho» amigo de Tino Costa.
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Para terminar: fica sempre bem. A presença final em palco, de todos os e as acordeonistas.
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             Obs.: Serão completadas as legendas das fotografias tão depressa quanto possível.






















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Algumas fotografias da sessão
N. B. - Clicar, para ampliar.

O espectáculo está prestes a começar









Família Pastor. O filho recebe diploma, prenda e pin da UDRC e o pai vai actuar.

















Rodrigo Maurício

Petar Maric

Petar Maric e Rodrigo Maurício, em dueto

O campeão do mundo de acordeão recebe das mãos do Presidente da Direcção, Sr. Horácio Silva, diploma, prenda e pin da UDRC


Rifas

Tino Costa

 A assistência, com Tino Costa

O mesmo


 Os acordeonistas, todos no palco