sábado, 30 de maio de 2015

Arte de rua do graffiter MGomes em Torres Vedras.

      Passo por aqui muita vez e a arte urbana ou arte pública que encontramos nas nossas vilas e cidades interessa-me muito. Por isso, aqui fica mais um exemplo, na intersecção das ruas Coronel João Luís de Moura e 1.º de Dezembro, apesar de.
      O grafitter MGomes já é nosso conhecido, pela sua intervenção artística na chapa da vedação do Choupal.



quinta-feira, 28 de maio de 2015

Museu Nacional dos Coches

      Passei por ali dias antes da inauguração, com um dos dois módulos ainda inacabado, que incluirá um auditório. Pensei nas obras para o arquitecto, em vez de ser o arquitecto para a obra. O gosto, o do moderno-asséptico-espectáculo. Será isto ou não e muito mais. Pensei também em Vila Viçosa, com os seus coches, parte integrante do Paço dos Duques de Bragança, de onde agora vieram alguns para o museu de Lisboa. Bem ou mal...
      Tenho fortes dúvidas de que tenha sido bom tirar o Museu dos Coches do lugar onde estava. Se nadamos em dinheiro, é razoável que também os coches andem a nadar no novo espaço. Com tudo isto, espero que venha a ser um bom museu e conto visitá-lo nos próximos dias. Gostei muito de ler o que escreveu no Público Raquel Henriques da Silva. 

quarta-feira, 27 de maio de 2015

A Conquista de Ceuta - 600 anos depois

     Em 15 e 16 do corrente, quem entrasse nos Paços do Concelho - Praça do Município, depois de (e sem) tomar café no Kénia ou na Casa da Avó Gama, não deixaria de ver esta bela imagem. 
      Transcreve-se informação da parte inferior, centro:

RECRIAÇÃO HISTÓRICA DO CONSELHO RÉGIO DE D. JOÃO I - 1414
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16 MAIO 2015 | 17.00H

e à direita:
CAPÍTULO XXV
DA CRONICA DA TOMADA DE CEUTA
DE GOMES EANES DE ZURARA
                                                                             
     No Auditório do Edifício Paços do Concelho decorria a 18.ª edição do Encontro de História Turres Veteras. 
      Da recriação histórica do Conselho, há um ano, demos notícia aqui e aqui. Agradou bastante, mesmo na fórmula como o rei se despediu e nos despediu. Em 2015, comemorando seis séculos sobre a tomada de Ceuta, a viv'arte brindou-nos com uma 2.ª edição.
      Descubro, entretanto, que está patente ao público, desde o dia 15, p. p., a exposição 

Torres Vedras no caminho de Ceuta. 600 anos

Do Conselho Régio de Torres Vedras... à conquista de Ceuta (1414-1415)


no Museu Municipal Leonel Trindade. A visitar.

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18-05-2015

18-05-2015

D. João I (Da wikipedia commons)
      Pode ver a imagem na resolução original (5,46 MB).

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Mais informação

domingo, 24 de maio de 2015

Em seu tempo, uma grande casa...


Quando as bases são boas… Construiu-se, para ficar. Para já, peço que não se tire os olhos desta primeira imagem. O monograma, ali bem à vista, sinal distintivo, emblema da classe de uma grande casa, espera pacientemente. Hoje, depois de tantas vezes por ali fazer caminho, chegou a vez de conversarmos. E você?, consegue identificar o local, decifrar a sigla? 

Já conseguiu?
Pode, então, passar às imagens seguintes. Se não, passe, à mesma.

terça-feira, 12 de maio de 2015

Playing with myself / Cláudia Clemente

      Exposição -- 21 de Março a 9 de Maio / Câmara Escura
      Ia a passar e entrei.
      Óptimas fotografias. Não são apenas fotografias.
     Para comodidade na explicação: as palavras «estática», «imobilidade» têm aqui menos lugar do que é habitual, mesmo em grandes fotógrafos. Tecnicamente, a imagem está parada, o instante, fixado. Todavia, não só o conjunto das fotografias vai contando uma história, como cada uma delas mostra uma situação. O afluxo de partículas, ondas de luz recebidas na retina, vem acompanhado da força da mulher que nos envolve espiritualmente. As palavras, agora, são «dinâmica», «movimento», «vida».
      A vida de cada quadro vem até nós com a cisão do átomo-partícula ou como gravidade, impulso, atracção? Quero sugerir: há ruptura de mundos, desvalorização do passado, justaposição de passado e presente que o dessacraliza e gela..., colisão, interpenetração dos dois?, diálogo...
     Os quadros, cada um, lembram a arte cénica. A iluminação dentro deles é de uma técnica que aspiramos a entender..., bem como algum efeito de sobreposição ou projecção, montagem, jogo com o espelho...
      A personagem (auto-retrato) é sempre a mesma, com diferentes identidades-papéis. É mulher, é a voz da mulher, é a voz do mundo, pela voz dela.
***
      Depois de uma nota curricular sobre a autora, podia ler-se, na página na internet da CCC /Câmara Escura, o que a autora diz deste seu trabalho. Felizmente, tal ausência pode suprir-se com a folha disponibilizada aos visitantes.  A nota curricular é mais breve. Ver, aqui.
      Nota: As fotografias, aqui incluídas, não dão uma pálida imagem da qualidade das que o público pôde apreciar. Já não é possível dar remédio.

Na antecâmara



Na sala de exposição








      (Actualizado em 29-05-2015. A exposição ainda hoje se podia visitar, contrariamente ao que digo na última frase, acima. E consegui localizar na página da CCC/Câmara Escura o texto que julgava perdido, com a nota curricular completa de CC, como se pode ver, clicando no linque inserto no texto.)

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Sebastião Salgado na Cordoaria Nacional

      Domingo, 10 de Maio
      Sebastião Salgado procura o mundo na sua génese; homens e mulheres, animais, toda a vida vegetal e a natureza em geral, paisagens e lugares remotos, isolados e duros. O mundo intocado ou quase pelo desenvolvimento agressivo que temos. Talvez a utopia venha a ganhar força, para bem de todos.  
      As duzentas e quarenta e cinco fotografias e respectivas legendas chegam a cansar-nos e, na parte final, olhamos o conjunto mais abreviadamente.  Ver como vivem pessoas em situação tão agreste e fora da grande área povoada, mais ou menos contínua — o que os antigos chamavam a ecúmena —, deixa-nos magoados.
      O que vimos, incluindo um vídeo de perto de dez minutos, mostra como Sebastião Salgado começou a aventurar-se num campo onde já estavam fotógrafos da National Geographic, acabando por explorar demorada, abnegadamente, a Patagónia, Antártida, Papua Ocidental, Sibéria, Etiópia, Namíbia, Calahari, Madagáscar, Galápagos...
      A curadoria da exposição é de Lélia Wanick Salgado, mulher de Sebastião Salgado, que de há anos o acompanha em muitas viagens.
       É distribuído um desdobrável, formato A 3, impresso dos dois lados.

O facto é que não podemos continuar a poluir o nosso solo, a nossa água e o ar. Precisamos agir de imediato para preservar terras e águas ainda intocadas, e para proteger o ambiente-santuário de animais e povos ancestrais.
E devemos ir além. Devemos tentar reverter os danos.
                                                                                             Lélia Wanick Salgado e Sebastião Salgado

       Consulte o desdobrável e visite GÉNESIS.
       (Clique nas imagens, para ampliar.)






sábado, 9 de maio de 2015

Na foz do Sisandro - 8 de Maio

      Sexta-feira, 8 de Maio, à tarde
    Apreciámos, hoje, melhor, o que não houve tempo para fazer na última visita. As dunas estão a ser preservadas. Nas fotografias e legendas se entende melhor.
      -- Boa tarde, senhor!
      Falei com um senhor que estava a pescar, já «de idade», seco de carnes, saudável. Atendeu bem, cordialmente. «Que é aquilo lá em cima da arriba, onde ela acaba?» Seria algum marco, poste, uma pessoa?
      -- É alguém que está a ver os outros pescar..., um lascarino...
      Já tinha ouvido esta palavra, mas não a conhecia bem.
      -- É como dizem lá na minha terra: «dar fé». Uma pessoa quer dar fé do que se está a passar, anda por ali a ver se dá fé de... quer saber, conhecer.
      Concordámos que estas maneiras de dizer se aproximam muito da «cusquice», «ser cusco», como se ouve para estas bandas do mundo.
      Dar fé.
      No alto da arriba, na finisterra.

PRAIA AZUL - Hotel Restaurante

Praia Azul
Ao fundo, à direita, havia um estabelecimento, encostado à arriba, informal na construção, mas acolhedor. Preferia-o ao actual, mais rico, com melhores condições, menos o bem-estar meio rústico. O ambiente era bom. Na mudança, o Sr. Francisco e a esposa continuaram a assegurar a concessão.


O caminho ao fundo vira à direita e dá acesso à colónia balnear

Perto da estrada que leva à colónia balnear, instalações sanitárias. Serviam, também, o café-bar explorado pelo Sr. Francisco, muito próximo, do lado de cá.

A Foz










Duna
Mais à frente, vê-se o cordão, a sebe de protecção 


A pedra

A pedra no caminho

Olhando para trás













O monte mais alto na linha do horizonte, à direita, é a Serra do Socorro, que se vê de todo o lado

À esquerda, um observatório de aves











Além da sebe de varas de vime, foram dispostas ervas para revestimento do areal. Nome comum: estorno; nome científico: ammophila arenaria. Esta designação é híbrida, sendo a primeira palavra, grega e a segunda, latina. μμος, oυ (ἡ) 1 areia 2 (...) 3 (...); φίλος, η, ον amigo (...). Arenaria = da areia. A expressão ammophila arenaria é redundante.
http://www.biorede.pt/page.asp?id=519



Do lado da Foz, como do da Praia Azul, um paraíso para os pescadores

Ponte sobre o Sisandro


No alto da falésia, na finisterra




































Na maré-cheia, o Sisandro liga com o mar


Por trás das casas no horizonte é a Boavista e Silveira




 
 Ouvir o mar
      (Actualizado em 01-06-2015, na legenda da imagem referindo vime e estorno.)