segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Vendedeiras de peixe

24 de Setembro
Área de serviço de Loures – sentido → Torres Vedras, 17h
Gostei de ver este grupo escultórico. Não sei há quanto tempo as vendedeiras de peixe estavam à espera que as visse. De qualquer modo, não deram por mim de tão metidas que estão nas suas vidas. Sinto-as mulheres de pescadores, gente do mar… Uma espera pela outra, já com o cesto do peixe à cabeça.

O mar está nelas, elas são mar. Discreta figuração de peixes nas duas estátuas. A que está sentada segura dois peixes e tem o cesto cheio deles.
[Além da indicação dos combustíveis, a área de serviço disponibiliza «Loja de conveniência; Restaurante e Cafetaria (das 07H às 24H N/S; 07H às 23H S/N); Parque de Merendas; Parque Infantil; Estacionamentos para ligeiros e pesados; Instalações Sanitárias no restaurante e na loja de conveniência; Duche para camionistas» (Daqui.)]




Montargil, 23 e 24 de Setembro

É bom voltar. Destes dois dias, aqui fica parte.

Fotografia tirada junto ao café Pão da Vila, Largo de S. Sebastião, 21. Em frente, à esquerda, Rua do Comércio. À direita, Rua da Misericórdia. Mais: numa das pontas da vila, uma impressão na técnica de stencil em casa humilde resiste à passagem do tempo...
Saudade...

Num rectângulo de zinco, o pedreiro desenhou, tirou o desenho de qualquer lado..., corta o zinco pelas linhas que desenhou. Molha a esponja na tinta e, com a chapa de zinco colocada no lugar certo do friso, ensopa a esponja sobre os vazios que recortou. Vai deslocando a chapa ao longo do friso e repetindo os gestos até ao fim.

 ***
Onde o Sor e o Raia se juntam, se casam, pensando ter chegado ao mar
Ao pé de Santa Justa andam a fazer nova ponte que os liga ao Couço, Estrada Nacional n.º 251. A anterior era um passadiço, a bem dizer, e exigia um cuidado especial no atravessamento...
Há, agora, um desvio e estrada provisória de terra batida para passar de uma à outra margem. Aproximamo-nos da confluência do Sor e do Raia para ver de perto a coabitação das duas águas, do ponto onde estamos, já «sorraias».
Viro-me para o lado oposto e lá vão elas, na ebriedade da junção. Irão descobrindo que o mar ainda não é ali. Benavente, Lisboa, S. Julião... as esperam... Mas, ai!..., devagar... Ainda há Erra e o seu «castelinho» que as vê passar abraçadas a caminho de Coruche das pontes e arrozais.
[As primeiras três fotografias são de 23 Set.: a passagem de terra batida e vista da ponte em construção; de hoje: a seguinte, confluência dos dois rios; mais duas, do rio Sor, e a última, do Raia.

Do lado de lá, a margem esquerda

À nossa frente, a margem direita

Rio Sorraia

 Da esquerda vem o Sor, da direita, o Raia