domingo, 4 de março de 2018

Coimbra, rio Mondego, dos rouxinóis ao luar...

Um amigo (F. O.) mandou-me um mail com estes dizeres,
Fado corrido de Coimbra…
Para os amantes de Coimbra…
Que pode não ser uma lição,
Mas é sempre saudade.
acompanhado de um vídeo, sem indicação de proveniência. Pesquisei e encontrei-o no YouTube. Achei lindo, perfeito, na interpretação de João Farinha e Hugo Martins.
Letra, reproduzida como as palavras foram pronunciadas:
Coimbra, rio Mondego,
Dos roussinóis ao luar
Coimbra, rio Mondego,
Dos roussinóis ao luar
Em tuas margens de sonho,
Deixei minh’alma a chorar
Em tuas margens de sonho,
Deixei minh'alma a chorar
(Instrumental)
Hei-de perguntar um dia,
Ao vento, que diz às flores
Hei-de perguntar um dia,
Ao vento, que diz às flores
Para saber se é só uma
Esta linguagem de amores
Para saber se é só uma
Esta linguagem de amores
(Instrumental)
Coimbra, terra de encanto
Fundo mistério é o seu
Coimbra, terra de encanto
Fundo mistério é o seu
Chega a ter saudades dela
Quem nela nunca viveu
Chega a ter saudades dela
Quem nela nunca viveu
Os instrumentos de corda nunca se calam, do princípio ao fim.
***
Fado ou canção de Coimbra. Recomenda-se. Luís Goes, Fernando Machado Soares, José Afonso e outros..., é boa altura de ouvi-los e adquirir alguns discos. Hoje, é dia de ouvir João Farinha e Hugo Martins. Que bom será ir a Coimbra e, mediante prévia inscrição, entrar no Centro Cultural – Fado ao Centro, pelas seis da tarde, na Rua do Quebra-Costas, a poucos metros da Visconde da Luz. Há ali fado de Coimbra, diariamente.
Estou a pensar dar-me essa prenda...


2 comentários:

  1. Que maravilhoso!
    Adoro o fado de Coimbra e apesar de já cá estar há quatro anos, nunca visitei o Fado ao Centro, algo que me deixa com vontade de o fazer rapidamente! Deve ser incrível!

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  2. Maravilhoso! É melhor não dizer mais nada e ouvir. Há momentos a solo, de cada um dos cantores; quando se ouvem os dois ao mesmo tempo, a voz de João Farinha parece dominar, sobreleva um pouco a de Hugo Martins. Cantar com o traje académico é outra coisa... Já não haverá, não há o mundo que gerou o fado de Coimbra, mas podemos vivê-lo, assim... Faz parte do nosso ser...

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