Limites
Adoramos os pombos. E pombas, pombas brancas. Vem-me à ideia a canção do Max, na voz dele, «pomba branca, pomba branca». Grande artista, o Max, muito popular. Adoramos os pombos, mas na nossa relação com eles, há limites. Um desses limites deparou-se-me há uns quinze ou mais anos, quando duma deslocação em família à cidade do Sado, para ver os golfinhos, entre eles o Peter Pan; dos outros esqueci o nome. Na estátua de Bocage, estavam colocados esporões finos de metal em densa trama, impedindo os pombos de pousar. Isso contrariou-me um pouco.
Há algum tempo, no Arquivo Municipal de Torres Vedras, atentei num texto bem feito em que se explicava a necessidade de as pessoas não alimentarem os pombos, pois se tornariam uma população excessiva. Deixados sozinhos, conseguem um equilíbrio com o meio. A Câmara Municipal vai fazendo a sua pedagogia e regulando a população dos pombos, através de apanhas das aves, levadas para pombal camarário, e pondo ao seu alcance milho com tratamento contraceptivo apropriado. Acontece que os pombos «fogem» dos funcionários municipais -- como sabem? -- e acorrem às pessoas que os costumam alimentar, chegando a pousar nelas.
Agradeço o atendimento dispensado por um responsável do ambiente na Câmara Municipal, que por sua iniciativa tudo quis explicar, referindo o esforço desenvolvido para se fazer cumprir um regulamento ou postura que proíbe que seja dada comida aos pombos. Compreendemos, mas... Compreendemos.
O texto a que se fez referência veio publicado no semanário BADALADAS, de 7 de Fevereiro de 2014, página 8 -- oeste. Em baixo:
«Pomba branca, pomba branca...», de Max.
Como, por vezes, o vídeo acima fica inaudível, pode experimentar-se, aqui, p. ex.
Quem quiser, pode ficar a conhecer a metodologia usada pelos serviços da Câmara Municipal de Lisboa, para lidar com este problema. Aqui.
Actualizado em 22-04-2014, às 19:17
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