O símbolo, de
barro cozido, como tijolo ou ladrilho, já era meu conhecido. Tenho fotografias.
Um dia ia dizer qualquer coisa sobre ele. Talvez o faça, ainda. Tenho
aguardado..., sem saber o que representa a figura. Eis senão quando, deparo com
um artigo, que num passeio nos leva, tudo muito ligado, a começar pelo título.
Há um segundo momento, em que começamos a ficar mais movidos por dentro, com o
motivo da luz, já atrás bem introduzido com as duas Leonor, mãe e filha. Até
final, é sempre a subir n'«o caminho da luz».
sexta-feira, 18 de setembro de 2015
domingo, 13 de setembro de 2015
O Círio da Prata Grande na Encarnação: semana de despedida
Ontem, na Encarnação, missa dominical, vespertina, a
que assisti. Hoje, pelas 7 e meia da manhã, o círio partiu em direcção à Nazaré.
A Senhora da Berlinda vai ver a mãe. Podemos dizer: Nossa Senhora da Berlinda
vai ver a mãe, Nossa Senhora da Nazaré. Sabemos que é sempre a mesma, debaixo
das muitas invocações. Nossa Senhora da Nazaré está nas dezassete
terras que participam no círio da Prata Grande, fica um ano em cada uma, mas a
Nazaré é a sua casa maior. Os fiéis querem que seja duas, sendo apenas uma,
como sabem. A questão é a vivência. Na maneira de falar de uma senhora de
ontem, a quem perguntei algo, na rua, sobre o programa das cerimónias, diz-me
ela e fiquei impressionado com a identidade, faz parte da vida dela, sem
nenhuma distância. A Senhora está ali, com eles e elas no dia-a-dia. É também mãe de toda
a gente, próxima, benigna. «Amanhã, vai ver a mãe.» Depois — continua a
esclarecer-me —, depois, há lá missa e volta à tarde à Encarnação.
Antes das sete, já lá estava. Preparava-se a viagem ao
Sítio. Fiquei algum tempo a visitar a zona à volta da igreja. Meia hora antes
das quatro e meia aguardei na Ponte do Rol a passagem do cortejo e acompanhei a
entrada na igreja dedicada a Nossa Senhora da Conceição. Os meninos cantaram as
loas. No fim, todo o povo cantou a Avé Maria.
Maria segue, com meia hora de atraso, no caminho de regresso.
A chegada à Encarnação será já um pouco tardia. Vai ser recebida, ainda, em
várias aldeias, entre elas, a Pedra, Sobral (da Abelheira) e na Carregueira, de
que ouço dizer que lhe está preparada uma recepção empenhada.
Resta dizer que na Ponte do Rol era também dia de
círio a Santa Cristina, tendo estado ambas as imagens e respectivos acompanhantes
e oficiantes dentro da igreja. O cortejo de Santa Cristina entrou primeiro,
simbolizando o povo da terra a receber a visita da Senhora da Berlinda. Cá
fora, uma delegação sacerdotal tinha feito as honras da casa.
Durante esta semana, há cerimónias na igreja da
Encarnação, com missa às 21 horas.
07:01
Dois trechos tocados pela banda, antes da partida para o Sítio, Nazaré.
*
Andando à volta da igreja
Biblioteca Municipal da Encarnação, na Travessa das Confrarias
A igreja, vista da Rua dos Lavadouros
Rua dos Lavadouros
*
De tarde, na Ponte do Rol
16:06
Círio da Ponte do Rol a Santa Cristina
Gaiteiros do grupo Rufos & Roncos,
criado pelo Professor Joaquim Gonçalves. Com grato prazer, descubro no facebook
notícia sobre o Círio
a Santa Cristina deste ano. Boa descoberta. Vejo, aí, que o encontro dos dois círios foi uma feliz coincidência. Com a devida vénia a Rufos
& Roncos.
[Legenda actualizada às 20:47, de 14-09-2015.]
[Legenda actualizada às 20:47, de 14-09-2015.]
Da Nazaré, regressa o círio
A caminho da Encarnação, o cortejo segue, mas vai ainda ser recebido por várias aldeias. Dia longo, mas pleno.
*
*
(Actualizado
em 07-10-2015 — acrescentado cartaz do Círio da Prata Grande, Domingo, 13 de
Setembro de 2015; e em 25-11-2015 — indicados os sítios www.senhoranazareencarnacao.pt e https://www.facebook.com/senhoranazareencarnacao?_rdr=p).
Subscrever:
Mensagens (Atom)