quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

O Boneco do Entrudo

Carnaval de Torres Vedras 2018
Quem entrar um destes dias a pé pela entrada principal do Arena Shopping encontra este rapaz novo e barbudo que o convida a entrar.
O boneco parece-me muito feliz e está acompanhado de uma ficha sobre o fabrico destas figuras, primeiro, à base de palha. Mais tarde, a cabeça passou a ser feita com pasta de papel. Na ficha, abaixo reproduzida, se lembra o Senhor Francisco Porfírio, conhecido vulgarmente por Chico da Bola e que tive o prazer de conhecer. Fazia a cabeça do boneco com pasta de papel, conforme a receita que nos é partilhada. Parecerá simples entendê-la, mas não dispensa a explicação do artista…
Este Entrudo diz-nos como o Carnaval tem mudado, como a brincadeira está mais urbana. Isso vê-se, também, claramente no tema deste ano  – Mares & Oceanos – e na ligação da Ira de Neptuno, o Deus do Mar, aos tempos que estamos a viver nas bandas do Ocidente. O planeta Terra não é esquecido. Ensina-se, brincando. Esperamos que os foleões e as foleoas se divirtam…
O Rei-Entrudo, coitado, ainda não sabe o que o aguarda. Só pensa na festa. «A vida são dois dias e o Carnaval são três!» – pensa ele –, e se for assim, o Carnaval é maior que a vida. Como pode ele pensar em morrer?
Talvez tenha razão, quem sabe? É um julgamento estranho, quarta-feira à noite, ao pé do Tribunal, com piadas sobre casos da vida cá da terra do ano passado… As pessoas riem… Toda a gente feliz a vê-lo estoirar de contente, com o barulho dos morteiros e do fogo de artifício...
– Deixai... Morra Marta, mas morra farta! Inchei tanto na alegria destes dias, parece que vou rebentar!...

Os créditos do boneco são de Carnaval de Torres Vedras (proprietário) e de Helder Silva (autor). Os do texto, de Ana Almeida.







https://www.youtube.com/watch?v=RtOLSXFf_MA [... p'ra tudo se acabar na quarta-feira...]

sábado, 6 de janeiro de 2018

Lisboa iluminada

5 de Janeiro
Um pequeno passeio levou-nos, alunos da Oficina de Fotografia da Universidade Sénior de Torres Vedras, ao Cristo-Rei. Algumas imagens mostrarei aqui, como primeira aproximação ao santuário, que exige visita(s) mais demorada(s), que tenciono fazer.
Por hoje, temos apenas quatro fotografias obtidas numa pequena paragem no Terreiro do Paço, de regresso a Torres.
No Rossio, a beleza do costume, numa praça que pareceu maior do que habitualmente. Ao passar pela pastelaria Suíça, que a memória situava já bem perto do Dona Maria, mais um extenso quarteirão se apresenta... Bolas coloridas, brancas e vermelhas, de grandes dimensões, encantam. O que mais impressiona, mais à frente, são as colunas do teatro vestidas de luzinhas brancas. Imperiais... A Avenida da Liberdade está muito bonita, também, com candeeiros suspensos ao longo do percurso, à imitação dos de casas particulares. No Marquês, a beleza da iluminação decidiu-me a vencer a inércia e fotografar de dentro do autocarro. Lisboa, para quem se aproxima da Baixa, deseja BOAS FESTAS e o mesmo diz a quem sai.

 Melhor seria dar todo o reflexo da árvore na água, mas foi assim...
A abertura, grande portal, permite a passagem para o outro lado




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Esta foto e as seguintes, tiradas da zona do Marquês



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      Ver mais, com a devida vénia à autora, aqui.