Um
amigo (F. O.) mandou-me um mail com estes dizeres,
Fado
corrido de Coimbra…
Para
os amantes de Coimbra…
Que
pode não ser uma lição,
Mas é sempre
saudade.
acompanhado
de um vídeo, sem indicação de proveniência. Pesquisei e encontrei-o no YouTube. Achei lindo, perfeito, na interpretação de João Farinha e Hugo Martins.
Letra,
reproduzida como as palavras foram pronunciadas:
Coimbra, rio
Mondego,
Dos roussinóis ao
luar
Coimbra, rio
Mondego,
Dos roussinóis ao
luar
Em tuas margens de
sonho,
Deixei minh’alma a
chorar
Em tuas margens de sonho,
Deixei minh'alma a chorar
Em tuas margens de sonho,
Deixei minh'alma a chorar
(Instrumental)
Hei-de perguntar
um dia,
Ao vento, que diz
às flores
Hei-de perguntar
um dia,
Ao vento, que diz
às flores
Para saber se é só
uma
Esta linguagem de
amores
Para saber se é só
uma
Esta
linguagem de amores
(Instrumental)
Coimbra, terra de
encanto
Fundo mistério é o
seu
Coimbra, terra de
encanto
Fundo mistério é o
seu
Chega a ter
saudades dela
Quem nela nunca
viveu
Chega a ter
saudades dela
Quem nela nunca
viveu
Os instrumentos de corda
nunca se calam, do princípio ao fim.
***
Fado ou canção de Coimbra. Recomenda-se.
Luís Goes, Fernando Machado Soares, José Afonso e outros..., é boa altura de
ouvi-los e adquirir alguns discos. Hoje, é dia de ouvir João Farinha e Hugo
Martins. Que bom será ir a Coimbra e, mediante prévia inscrição, entrar no
Centro Cultural – Fado ao Centro, pelas seis da tarde, na Rua do Quebra-Costas,
a poucos metros da Visconde da Luz. Há ali fado de Coimbra, diariamente.
Estou a pensar dar-me
essa prenda...
Que maravilhoso!
ResponderEliminarAdoro o fado de Coimbra e apesar de já cá estar há quatro anos, nunca visitei o Fado ao Centro, algo que me deixa com vontade de o fazer rapidamente! Deve ser incrível!
Maravilhoso! É melhor não dizer mais nada e ouvir. Há momentos a solo, de cada um dos cantores; quando se ouvem os dois ao mesmo tempo, a voz de João Farinha parece dominar, sobreleva um pouco a de Hugo Martins. Cantar com o traje académico é outra coisa... Já não haverá, não há o mundo que gerou o fado de Coimbra, mas podemos vivê-lo, assim... Faz parte do nosso ser...
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