1
de Maio de 2015
Tarde.
Depois de longa ausência, por ali se andou. O afastamento não alterou o amor. Estes
espaços entre a Foz e a Praia Azul, são-me predilectos. Mas, é preciso cuidar
do amor.
Em
maré baixa, o rio não tem força para chegar ao mar. Dorme. Há, agora, uma ponte
em cimento, com alguma leveza de linhas, forte, que veio substituir a anterior,
passagem simples de madeira, feita com a entreajuda dos populares veraneantes,
penso que por sua iniciativa.
Centenas
de varas finas foram plantadas na duna, fazendo uma barreira, entre a praia e o
rio. Do lado de cá das varas, um povoamento de vegetação nascente…, serão canas?,
lança as folhas compridas, afiladas, para cima e sem firmeza, mal se afastam
ainda do chão de areia.
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