Domingo, 10 de Maio
Sebastião Salgado procura o mundo na sua génese; homens e mulheres, animais, toda a vida vegetal e a natureza em geral, paisagens e lugares remotos, isolados e duros. O mundo intocado ou quase pelo desenvolvimento agressivo que temos. Talvez a utopia venha a ganhar força, para bem de todos.
As duzentas e quarenta e cinco fotografias e respectivas legendas chegam a cansar-nos e, na parte final, olhamos o conjunto mais abreviadamente. Ver como vivem pessoas em situação tão agreste e fora da grande área povoada, mais ou menos contínua — o que os antigos chamavam a ecúmena —, deixa-nos magoados.
O que vimos, incluindo um vídeo de perto de dez minutos, mostra como Sebastião Salgado começou a aventurar-se num campo onde já estavam fotógrafos da National Geographic, acabando por explorar demorada, abnegadamente, a Patagónia, Antártida, Papua Ocidental, Sibéria, Etiópia, Namíbia, Calahari, Madagáscar, Galápagos...
A curadoria da exposição é de Lélia Wanick Salgado, mulher de Sebastião Salgado, que de há anos o acompanha em muitas viagens.
É distribuído um desdobrável, formato A 3, impresso dos dois lados.
O
facto é que não podemos continuar a poluir o nosso solo, a nossa água e o ar.
Precisamos agir de imediato para preservar terras e águas ainda intocadas, e
para proteger o ambiente-santuário de animais e povos ancestrais.
E
devemos ir além. Devemos tentar reverter os danos.
Lélia Wanick Salgado e Sebastião Salgado
Consulte o desdobrável e visite GÉNESIS.
(Clique nas imagens, para ampliar.)
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