terça-feira, 20 de julho de 2021

Sé do Funchal

  28 de Julho de 2020                                                                                                                           14 de 19  

O dia começou cedo. Primeiro, era preciso conviver um pouco com a sé (e pouco foi), fazer algumas fotografias, com as restrições naturais num lugar de culto, com crentes. Antes disso, fomos premiados com vários pinheiros de Damara perto da cabeceira da sé e uma ficha aplicada num deles. Não havia já dúvida sobre a designação que colhi no dia anterior.

Interessava sobretudo o políptico da capela-mor da sé. «As pinturas do retábulo cujo autor se desconhece, mas que várias hipóteses apontam para as oficinas do mestre da Lourinhã, devem ser lidas numa sequência horizontal» (1), de cima para baixo.

Decorrem as obras de conservação e restauro dos tectos mudéjares da sé.

(1) Ver primeiro linque, abaixo, texto do cónego Vítor Gomes, aproveitado na legenda da imagem da padroeira.














As três séries de pinturas
1.ª - A Páscoa de Jesus
2.ª .- Acontecimentos da vida de Nossa Senhora
3.ª - Sob o signo da Eucaristia
  • No Horto das Oliveiras; No Caminho do Calvário; No Alto da Cruz; Cristo Ressuscitado
  • Anunciação do Anjo; Nascimento de Jesus; Pentecostes com a presença de Maria no Cenáculo; Assunção ao Céu
  • O Sacrifício de Abraão diante de Melquisedec; A Última Ceia; Celebração da Missa segundo o Rito Gregoriano; Maná no Deserto

Nossa Senhora da Assunção







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https://www.wook.pt/ebook/diocese-do-funchal-a-primeira-diocese-global-vol-2-joao-paulo-oliveira-e-costa/21716568 [Acrescentado em 7 de Agosto de 2021: Neste volume, o trabalho de 35 páginas, de Vítor Serrão, aqui«A Diocese do Funchal na História da Arte em Portugal: a pintura quinhentista», sobre o políptico da capela-mor da sé e, ainda, de Fernão Gomes,  «Ascensão de Cristo. Painel do antigo retábulo do altar de Jesus na Sé do Funchal, c. 1590. Funchal, Museu de Arte Sacra»].

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