Brincando às linhas de caminho-de-ferro, como se fosse um jogo caseiro, aquele comboio e linhas e tudo o que fazia uma pequena rede ferroviária de um companheiro um pouco mais velho ainda em tempo de ter este maravilhoso brinquedo, usei este maravilhoso meio de transporte, ontem, e só tive pena de não haver continuidade sobre carris, de Alcântara-Mar a Alcântara-Terra, se é que chegou a haver. Ir de Torres Vedras ao Estoril, nestes tempos, parece o mesmo (mas não é) que ir nas naus da descoberta da Índia.
Alcântara-Terra a Alcântara-Mar são cinco minutos a pé e a certa altura o túnel, para passar sob a Avenida da Índia, a demandar a linha de Cascais. Fui ficando agradavelmente impressionado com as pinturas nas paredes, tudo limpo, várias vistas e monumentos da cidade e alguns aspectos da sua paisagem humana. No regresso do que me trouxe a estas paragens, com alguma pressa de ir ao meu destino, volto a confrontar-me com este apelo ao passante. «Estamos aqui!», dizem as pinturas. E lá me dispus. Fica aqui uma boa amostra do que vi. Uma senhora que ali estava ou ia a passar, mas conhecedora do espaço, contou: «As pinturas estavam sujas e agora está tudo limpo, mas não vai ser muito tempo.»
Escrevendo no google «túnel de Alcântara-Mar», fica-se a saber o historial, com imagens do antecedente. Não havia lá pinturas nenhumas, apenas graffiti, nada que se compare com isto.
Para começar, é bom ler o artigo do Público on line.
Não esquecer de clicar nas imagens.
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