sexta-feira, 17 de junho de 2016

A AUTITV no Teatro-Cine

14 JUN 2016, tarde
 Tendo-me sido impossível estar presente à actuação do Grupo de Violas da AUTITV, cheguei ainda a tempo de assistir à representação das peças O Zé das Moscas e A Porta.
Entre uma peça e outra, o acordeonista, Joaquim Ferreira, ofereceu-nos os sons daquele instrumento maravilhoso, que, com o passar dos anos cada vez mais aprecio. Fez-se ouvir a melodia de Canto o Fado, pode-se dizer, conhecida de todos, e ouve entrega do público, a plenos pulmões, a sinal de Joaquim Ferreira. Depois de se ouvir as notas que entravam nos nossos ouvidos como palavras: «Quando a tristeza me invade...», estendia o braço para a plateia e nós, em alta voz, com a alma a sorrir:
«Canto o fado!...»
As peças foram muito divertidas e saímos dali satisfeitos. Boas interpretações, com o «picante» de os actores serem pessoas nossas conhecidas. Parabéns a todos!
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O Zé das Moscas foi adaptado por João Sarzedas do conto de António Torrado, publicado no livro Vem aí o Zé das Moscas e Outras Histórias.
A Porta, da autoria de José Fanha, teve adaptação de Teresa Sarzedas, tendo os adereços sido desenhados pelo saudoso João Sarzedas.
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Já no fim, um amigo, talvez preocupado com a prosperidade patrimonial da comunidade torriense, incentivou-me a registar uns momentos finais
— Ninguém tirou fotografias disto!!!
e, assim, quase empurrado pelo dever, avancei para perto do palco e, sem bem atinar onde estavam os comandos, numa atrapalhação e perdendo partes importantes, ainda saiu qualquer coisa...
A lógica, o que seria de esperar era que o fotógrafo oficial estivesse a postos, mas ninguém viu sinal dele. Só que o teatro-cine tem balcão e tem, mais, a fila dianteira do balcão... Certamente, aí se postou o fotógrafo oficial, rodou o anel da objectiva para fazer zoom à medida e fez fotografia e vídeo.
Assim foi. Podemos ver o resultado desse trabalho no vídeo de 08:32 incluído na reportagem de que dou abaixo o linque. É o primeiro.

Na despedida, juntaram-se os elencos das duas peças. De preto, as moscas; antes da Princesa Princesinha, de cor-de-rosa, o Xico Parafuso. entre um e outro, lá no fundo escuro, esconde-se a bruxa que queria ser astronauta; a seguir, O Grande Espinafre e outros.

A Bruxonauta, que não era má só queria ser astronauta, está feliz, entre a Princesa Princesinha e O Grande Espinafre

A seguir à Princesa Princesinha e atrás de quem me parece ser o Zé das Moscas, a mulher, que, com o marido sonhador - ela, cheia de bom senso... -, foi viver para uma casa apenas com porta. Uma situação quase hilariante de invenção da vida numa casa só com  porta...

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Sinopse de VEM AÍ O ZÉ DAS MOSCAS...
Quando a tristeza me invade...
Sinopse de A PORTA

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