14 JUN 2016, tarde
Tendo-me sido impossível estar presente à
actuação do Grupo de Violas da AUTITV, cheguei ainda a tempo de assistir à
representação das peças O Zé das
Moscas e A Porta.
Entre uma peça e outra, o acordeonista,
Joaquim Ferreira, ofereceu-nos os sons daquele instrumento maravilhoso, que,
com o passar dos anos cada vez mais aprecio. Fez-se ouvir a melodia de Canto o Fado, pode-se dizer, conhecida de todos, e
ouve entrega do público, a plenos pulmões, a sinal de Joaquim Ferreira. Depois
de se ouvir as notas que entravam nos nossos ouvidos como palavras: «Quando a
tristeza me invade...», estendia o braço para a plateia e nós, em alta voz, com a alma a sorrir:
«Canto o fado!...»
As peças foram muito divertidas e saímos
dali satisfeitos. Boas interpretações, com o «picante» de os actores serem
pessoas nossas conhecidas. Parabéns a todos!
*
O Zé das Moscas foi adaptado por João Sarzedas do conto de
António Torrado, publicado no livro Vem
aí o Zé das Moscas e Outras Histórias.
A Porta, da
autoria de José Fanha, teve adaptação de Teresa Sarzedas, tendo os adereços
sido desenhados pelo saudoso João Sarzedas.
*
Já no fim, um amigo, talvez preocupado com a prosperidade
patrimonial da comunidade torriense, incentivou-me a registar uns momentos
finais
— Ninguém tirou fotografias disto!!!
e, assim, quase
empurrado pelo dever, avancei para perto do palco e, sem bem atinar onde
estavam os comandos, numa atrapalhação e perdendo partes importantes, ainda
saiu qualquer coisa...
A lógica, o que seria de esperar era que o fotógrafo oficial
estivesse a postos, mas ninguém viu sinal dele. Só que o teatro-cine tem balcão
e tem, mais, a fila dianteira do balcão... Certamente, aí se postou o fotógrafo
oficial, rodou o anel da objectiva para fazer zoom à medida e fez fotografia e
vídeo.
Assim foi. Podemos ver o resultado desse trabalho no vídeo de
08:32 incluído na reportagem de que dou abaixo o linque. É o primeiro.
Na despedida, juntaram-se os elencos das duas peças. De preto, as moscas; antes da Princesa Princesinha, de cor-de-rosa, o Xico Parafuso. entre um e outro, lá no fundo escuro, esconde-se a bruxa que queria ser astronauta; a seguir, O Grande Espinafre e outros.
A Bruxonauta, que não era má só queria ser astronauta, está feliz, entre a Princesa Princesinha e O Grande Espinafre
A seguir à Princesa Princesinha e atrás de quem me parece ser o Zé das Moscas, a mulher, que, com o marido sonhador - ela, cheia de bom senso... -, foi viver para uma casa apenas com porta. Uma situação quase hilariante de invenção da vida numa casa só com porta...
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Sinopse de VEM AÍ O ZÉ DAS MOSCAS...
Quando a tristeza me invade...
Sinopse de A PORTA
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