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Dias 15, 16 e 17 de Junho, sexta, sábado e domingo
Dias 15, 16 e 17 de Junho, sexta, sábado e domingo
17 de Junho,
manhã
A Brasileira
É hoje,
finalmente, o dia de visitar a do Porto, embora apenas a «sala pequena». Na
principal está um restaurante. A de Torres Vedras pouco sobreviveu à morte do
Sr. Ricardo Lopes em 24 de Outubro de 2015. Se incluir Lisboa-Chiado, Coimbra e
Braga, a lista das minhas conhecidas está completa, mas ainda faltaria acrescentar
Lisboa-Rossio, Aveiro, Santarém e Sevilha. Para destrinçar a história, ver abaixo os linques,
especialmente «Restos de colecção», onde em comentário de leitor se explica a
origem da designação «bica».
À esquerda, a Rua do Bonjardim; à direita, a Rua de Sá da Bandeira
10:18
10:18
Rua do Bonjardim
Liga a Praça de D. João I e a Rua de Sá da Bandeira
Café (Cafetaria)
Lado da Rua do Bonjardim
Café (Cafetaria), a «sala pequena»
Lado da Rua de Sá da Bandeira
O mesmo
Restaurante
Adriano Soares Telles do Vale, o fundador, cedo emigrado para o Brasil, de onde regressou a Portugal. por motivo de saúde da mulher. Pai de Inocêncio Galvão Teles, filho mais novo, do casamento com a segunda mulher, que veio a ser professor de Direito na Universidade de Lisboa e ministro da Educação Nacional (1962-1968)
Portugal e Brasil na vida de Adriano Telles
No escudo da esquerda, lê-se: 15 de NOV de 1889 / ESTADOS UNIDOS DO BRAZIL. Sob o escudo, na fita: TELLES & C.ª (Em 15 de Novembro de 1889 ocorreu a Proclamação da República Brasileira)
À direita, o escudo português e, na fita, a data da abertura ao público de A Brasileira: 4-5-1903
Ementa
Entrada para o hotel de cinco estrelas
Hotel Teatro
No piso principal do hotel, o restaurante Palco
Restaurante Palco
Estamos perto do Teatro Sá da Bandeira
«Seus olhos... se eu sei pintar / O que os meus olhos cegou...»
Almeida Garrett, nascido no Porto, fundador do teatro português
SEUS OLHOS
Seus olhos — se eu
sei pintar
O que os meus
olhos cegou —
Não tinham luz de
brilhar,
Era chama de
queimar;
E o fogo que a
ateou
Vivaz, eterno,
divino,
Como facho do
Destino.
Divino, eterno! —
e suave
Ao mesmo tempo:
mas grave
E de tão fácil
poder,
Que, um só momento
que a vi,
Queimar toda a
alma senti…
Nem ficou mais de
meu ser,
Senão a cinza em
que ardi.
Almeida Garrett, Folhas Caídas, Biblioteca Ulisseia
de Autores Portugueses, Lisboa, 1992, p.
154
O edifício de A Brasileira, ao fundo, visto da confluência da Rua de Sá da Bandeira, com a 31 de Janeiro, muito perto da estação de São Bento
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http://restosdecoleccao.blogspot.com/2016/08/cafe-brasileira.html (A história. Poderá haver uma ou outra pequena gralha. Onde se vê «possível cliente» sentado com um jornal na mão, deve ver-se o próprio fundador, Adriano Telles, mais à frente apresentado com o mesmo jornal e ao lado o «seu sócio Félix de Mello de pé».)
https://estudogeral.sib.uc.pt/handle/10316/16723 (Por último, mas não menos importante, o trabalho de Lucília Andreia Félix Coutinho — tese de mestrado — sobre A Brasileira de Coimbra, mas abrangendo no estudo a história e interessantes pormenores e fotografias sobre Adriano Telles e A Brasileira do Porto.)
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