A SÁ DA COSTA
Como já sabemos, a Livraria Sá da Costa encerrou as suas portas, por insolvência. As montras estão vazias. Os livros estão nas prateleiras, de costas voltadas, com as lombadas do lado de dentro. O que estava à consignação foi devolvido, mas as estantes estão todas forradas de publicações, naquela posição, por uma razão qualquer. Por mim, digo que é um luto e um protesto.
Imagem da internet
Seguem imagens de algumas edições da Sá da Costa, ao acaso.
A «Pedra de Armas», que se pode ver a encimar a porta da livraria é reproduzida na contracapa das edições da Sá da Costa, porventura de todas. Uma missão, como lá diz, em latim:
INSTRUERE : CONSTRUERE
A BERTRAND
É pena que na Bertrand já não esteja, no espaço da entrada, ao lado direito de quem entra, o quadro a óleo, Aquilino Ribeiro, na sua samarra. Era figura tutelar da casa. Mantinha viva a sua presença e das pessoas que no seu tempo ali entravam e se encontravam. E à porta, com amigos, vendo a gente passar. Toda a Lisboa passava por ali. O quadro leva-nos também ao grupo, tertúlia, no consultório do Professor Pulido Valente, uns passos mais abaixo. Perdeu-se espiritualidade.
Passámos também por ali. Longa vida para a Bertrand.
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Algmas edições, mais ou menos ao acaso, de um autor da Bertrand:
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Para saber mais, alguns endereços electrónicos. O terceiro mostra um vídeo sobre a situação que levou ao encerramento das portas da Sá da Costa.
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