Fotografias tiradas em 19 de Agosto
Normalmente, se perguntarem a alguém, mesmo das pessoas interessadas pelas coisas, pequenas e grandes, de Torres Vedras, mesmo a gente ligada ao património, essas pessoas não sabem identificar a rua do EBORENSE. A placa está lá sempre, não foge e a zona é central. A mim também aconteceu, depois de várias vezes ter reparado nela -- numa delas, chamada a atenção por um amigo, ambos estivemos a observá-la --, já não saber bem.
Gabriel Pereira deixou escritas notas com a descrição das gentes torrienses, apontamentos sobre arte e arqueologia. Tudo tem muito interesse, que parece ter aumentado com o tempo, permitindo-nos ampliar o conhecimento do agora com o antes. Nem toda a gente se reverá nalgumas observações, que a situação mudou, e mesmo no seu tempo não seria bem assim. O certo é que os torrienses gostaram do trabalho de Gabriel Pereira, a ponto de o homenagearem. Penso que mereceu, de facto, figurar à memória dos vindouros numa lápide, ter o seu nome escrito na pedra, muito longe de ser «lapidado», isto é, criticado, desmerecido e ignorado por algum pequeno laivo de que nem todos gostarão.
Andaram bem os torreenses e é um prazer ler em Pelos Suburbios e Visinhanças de Lisboa, [1910] a parte relativa a Torres Vedras, «Torres Vedras: Notas d´Arte e Archeologia,», que teve edição separada, em 1906.
Rua de Gabriel Pereira
À direita, casas do «bairro da CP», ao fundo, o Mercado Municipal
Registo de azulejos a N.ª Sr.ª da Conceição, tendo aos pés os anjos e a Lua (quarto crescente)
A Rua Gabriel Pereira, vista do lado do Mercado Municipal
Rua Tenente Valadim
Reconhece-se, à direita, o prédio onde tem início a Rua de Gabriel Pereira
A mesma rua, vista do lado do cine-teatro
Avenida Ten.- Coronel João Luís de Moura, vista do lado próximo da linha do caminho-de-ferro
À direita e à esquerda, casas do «bairro da CP»
A mesma avenida, vista de junto à igreja de S. Pedro
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