Nesta peça tragicómica, entre o mau e o
muito mau, cabe-nos a parte do muito mau. Por mim, penso nem sequer aplicar as
pequenas (pequenas, pequenas...) alterações introduzidas pelo Marcelo em 73.
Para já não falar do acordo de 45, em que nascemos e, como é compreensível,
aprendemos a questionar os nossos pais, quando escreviam com acentos
circunflexos, onde nós já não os púnhamos. Às vezes, no tempo de estudante em
Lisboa, entrava na conversa ou lia-se a expressão «em letra de forma». Antes de
45, escrevia-se «em letra de fôrma», distinguindo a «forma» ou configuração de
uma coisa, da «fôrma» ou molde.
Enfim, só não recuo para além de 45, por
comodismo e por não ter os conhecimentos do sábio José Leite de Vasconcelos,
que, segundo creio, utilizava para seu uso uma ortografia pessoal.
Há dois ou três casos em que preferia
seguir o uso brasileiro, mas sem pensar em unificações. De qualquer modo, não
há sistemas perfeitos.
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