24 de Fevereiro
Estive no Palácio da Independência e
passei pelo Largo de S. Domingos, não resistindo a mostrar imagens. Deste dia
só aqui vos mostro duas, sendo as restantes de dias e anos diferentes, como vai
assinalado em legenda. Mais fotos podem ver-se na mensagem A Ginginha, colhidas na jornada de
hoje.
A igreja de S.
Domingos, só por si, merece uma visita demorada, devido à sua importância como
monumento e por ser testemunha de importantes acontecimentos da nossa história.
Refira-se hoje apenas o muro da tolerância, que nos diz em muitas línguas:
Lisboa, Cidade da Tolerância
e os dois
memoriais, dos judeus, recordando a matança dos da sua crença no ano de 1 506,
reinando D. Manuel, e dos cristãos, na palavra de Dom José Policarpo,
reprovando a perseguição e defendendo a paz. «José, Patriarca de
Lisboa» recorda e apela ao não esquecimento as violências intoleráveis contra o
povo hebreu e a «triste sorte dos "cristãos-novos"», sofrendo «as
pressões para se converterem, os motins, as suspeitas, as delações».
Para melhor inteligência, confirmamos as inscrições dos dois
memoriais, em legenda.
28-10-2010
O Muro da Tolerância
28-10-2010
28-10-2010
04-06-2013
04-06-2013
04-06-2013
28-10-2010
28-10-2010
28-10-2010
... «Ó terra, não ocultes o meu sangue e não sufoques o meu clamor!» Job 16, 18)
Ao lado esquerdo do cutelo da tábua de pedra,
a) Graça Bachmann
28-10-2010
28-10-2010
28-10-2010
Este centro histórico de Lisboa, onde hoje
fraternalmente nos abraçamos,
foi no passado palco de violências intoleráveis contra
o povo hebreu.
Nem devemos esquecer, neste lugar, a triste sorte
dos «cristãos novos»:
As pressões para se converterem, os motins, as
suspeitas, as delações,
Os processos temíveis da Inquisição.
Como comunidade minoritária, a Igreja Católica
Reconhece profundamente manchada a sua memória por
esses gestos e palavras,
tantas vezes
praticados em seu nome,
indignos da
pessoa humana e do Evangelho que ela anuncia.
Oceanos de Paz,
26 de Setembro de 2000
José,
Patriarca de Lisboa
28-10-2010
28-10-2010
28-10-2010
Este centro histórico de Lisboa, onde hoje
fraternalmente nos abraçamos,
foi no passado palco de violências intoleráveis contra
o povo hebreu.
Nem devemos esquecer, neste lugar, a triste sorte
dos «cristãos novos»:
As pressões para se converterem, os motins, as
suspeitas, as delações,
Os processos temíveis da Inquisição.
Como comunidade minoritária, a Igreja Católica
Reconhece profundamente manchada a sua memória por
esses gestos e palavras,
tantas vezes
praticados em seu nome,
indignos da
pessoa humana e do Evangelho que ela anuncia.
Oceanos de Paz,
26 de Setembro de 2000
José,
Patriarca de Lisboa
24-02-2016
24-02-2016
Calçadas José da Rosa
Calçadas José da Rosa
Largo e Igreja de S. Domingos....
ResponderEliminarUm Largo e uma Igreja com história....!!!
Bom domingo...
AG
Há lá fotografias (duas, salvo erro) de um passeio de estudo que fizemos com o Professor Granada. Foi curioso revisitá-las e ver as pessoas que foram. Vou aproveitar bem, a meu modo, as horas que me restam de um domingo, que tem sido bom.
EliminarBoa semana para a Albertina.
JL
Belas fotos.
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