Com a nossa língua, sonhamos. Por ela
somos mais, somos pessoas. Destruí-la, empaneá-la, manu militari ou outra, é
crime de lesa-povo. É o que ponho em primeiro lugar neste artigo de PP,
partilhado hoje no facebook - Tradutores contra o Acordo Ortográfico. O resto,
que é preciso ler, decorre daqui. Elogio da inutilidade. Muito útil.
Não nos devemos
iludir quanto ao valor que a escola, a universidade, a sociedade, a comunicação
– já para não falar das chamadas “redes sociais” – e a política hoje dão às
humanidades e aos estudos clássicos. Esse valor é quase nulo. Pelo contrário, é
entendido como um conhecimento inútil, que justifica o corte de financiamentos,
a colocação no último lugar da fila, quando não da extinção curricular, das
disciplinas do Latim e do Grego, que conseguem ficar atrás da Filosofia. E não
é só este cerco às humanidades clássicas — em bom rigor a todas as humanidades
— é a sua desvalorização pública implícita em muito documento, declaração
política, e em acto. Ler tudo... em «Nó Górdio», no suplemento
Ípsilon, Público on-line, 3-04-2017.
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