No dia seguinte à inauguração do Parque
Verde voltámos lá. As terras das várzeas e encostas de Runa são ubérrimas, da
cor castanha-escura que logo o demonstra. Grandes batatais e vinha. Digo a uma
senhora, sénior como eu, que talvez não fosse preciso haver parque verde. Para
usufruir a natureza, basta e é mesmo melhor todo o campo à volta da aldeia.
Penso, receio que em parte se estraga tão bom terreno como aquele que pisamos,
eu e a senhora. Muito amável é ela e responde com um ligeiro sorriso: «O Parque
é preciso para as crianças...» Desarma-me.
O bom terreno que pisamos, eu e a
senhora, já está a ser utilizado por caminhantes, com quem me cruzo. Falta
ainda semear relva nalguns canteiros.
Destaco a vala (ou ribeiro) aberta no
corpo do parque. Parece ser um desvio de água do Sisandro e nele vai desaguar
mais à frente. Neste dia estava seco. A água há-de aparecer, através de uma
conduta de betão de cerca de um metro de diâmetro ou pouco menos.
26 de Abril de 2017
Esta foto foi tirada de junto à igreja
Na praça principal de Runa, este belo cedro, árvore-floresta
Ver o programa das Comemorações do 25 de Abril em Runa
Nestas instruções, privilegiei a indicação do número máximo de batimentos do coração por minuto (bpm). Os mais novos podem atingir um número indicativo ligeiramente superior, dentro de cada grupo. Para 70 e mais anos, a leitura está facilitada. Só há um número limite. Escolhi a minha linha e leio os bpm. Non plus ultra, me intimam eles. Não [vás] mais além!
Estas zonas cinzentas, pelo menos, vão ser semeadas de relva.
Ao alto, vista parcial de Penedo
À esquerda e acima, pombal na Quinta da Pederneira
Bela ruína da morada dos antigos donos da quinta a que pertence o pombal
1 de Maio de 2017: acrescentada a fotografia da rua, no sentido de Torres Vedras.
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