quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Praia de Porto Novo

17-08, às 15:35
Segunda-feira é o dia mais difícil da semana, de mais tensão, pelo menos na parte da manhã. É o recomeçar de mais uma semana de trabalho. Não foi assim, connosco. Fomos à deriva, por A dos Cunhados, Maceira e, de improviso, fomos subindo até ao monte do Golf-Mar. Eu ia no lugar do morto, como soe dizer-se, ou no de chefe da viatura, como se dizia na tropa. Achei o hotel imenso. Olhámos para o mar e, para vos dar o prazer da vista, a cor da água lembra a maravilha das cores das pinturas a guache em que nos entretínhamos no liceu e, sobretudo em casa; a água estava mesmo, assim, de fantasia; para vos dar o prazer, aqui fica o mar na praia de Porto Novo.
Nossa Senhora está no rochedo e, pensei um momento, a figurinha branca é o menino, solto, livre, em momentos de criança de que os Evangelhos não falam. Procurei melhor, aproximei-me.
Que vemos? Uma gaivota branca foi fazer-lhe companhia.
Se virmos bem, há um navio, barcos, barquinhos no horizonte. Lá andam, lá vão, com o seu apelo de aventura, já de saudade.

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