17-08, às
15:35
Segunda-feira é o dia mais difícil da semana, de mais
tensão, pelo menos na parte da manhã. É o recomeçar de mais uma semana de
trabalho. Não foi assim, connosco. Fomos à deriva, por A dos Cunhados, Maceira
e, de improviso, fomos subindo até ao monte do Golf-Mar. Eu ia no lugar do
morto, como soe dizer-se, ou no de chefe da viatura, como se dizia na tropa.
Achei o hotel imenso. Olhámos para o mar e, para vos dar o prazer da vista, a
cor da água lembra a maravilha das cores das pinturas a guache em que nos
entretínhamos no liceu e, sobretudo em casa; a água estava mesmo, assim, de
fantasia; para vos dar o prazer, aqui fica o mar na praia de Porto Novo.
Nossa Senhora está no rochedo e, pensei um momento, a
figurinha branca é o menino, solto, livre, em momentos de criança de que os
Evangelhos não falam. Procurei melhor, aproximei-me.
Que vemos? Uma
gaivota branca foi fazer-lhe companhia.
Se virmos bem, há um navio, barcos, barquinhos no
horizonte. Lá andam, lá vão, com o seu apelo de aventura, já de saudade.
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