segunda-feira, 17 de junho de 2013


João Villaret
       João Henrique Pereira Villaret nasceu em Lisboa, em 10 de Maio de 1913 e veio a falecer em 21 de Janeiro de 1961 na mesma cidade. Filho do médico, Dr. Frederico Villaret, e de Josefina Gouveia da Silva Pereira. As suas tendências artísticas, que desde cedo revelou, não eram levadas muito a sério na família e passaram mais ou menos despercebidas no colégio inglês que frequentou, na Rua do Marquês de Abrantes. No Liceu de Passos Manuel, bom estudante, continuou com o bichinho da arte, à espera da idade de frequentar o Conservatório, 15 anos. Mas, também ali, não teve destaque especial. Até que...
       «Na verdade, uma noite, pela mão de Amélia Rey Colaço e Robles Monteiro, abriram-se-lhe as portas do Teatro e começava a vertiginosa ascensão de Villaret.  Em 1930 tinha o seu curso concluído e a 16 de Outubro de 1931 estreava-se interpretando um papel na peça Leonor Teles, de Marcelino Mesquita.» (Do In Memoriam, A Biografia de João Villaret)
       Trabalhou no teatro, cinema e foi grande declamador. Fez várias digressões a África e ao Brasil, onde esteve sete vezes, tendo merecido um artigo muito elogioso de Carlos Lacerda, chamando-lhe este o «domador da voz». Nos últimos anos, aos domingos, tinha um programa na RTP, de que se pode fazer uma ideia pela descrição de dois deles, emitidos em 17 de Julho  e em 14 de Agosto de 2011, no canal Memória, da RTP,  e que se pode ler aqui e  aqui. Nestes programas, tratava-se, segundo o próprio autor,  de literatura, poesia e também de histórias.

       A morte precoce
       «João Villaret era diabético e era rebelde a tratamentos e dietas severas. Quando em 1958 esteve em África, consultou um calista em Nova Lisboa e, ao extrair-lhe uma calosidade, teve o infortúnio de lhe fazer sangue no dedo do pé.» (Do In Memoriam, A Doença e a Morte de João Villaret) 
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     Dou, para uma informação genérica complementar, um artigo da wikipedia e outro, do jornal ionline, comemorando os 100 anos do seu nascimento. Ainda, imagens do In Memoriam.


                Da secção «Poemas Populares»







    Epílogo

                                                                               Cólofon

                                                                           Uma errata

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