Fotografias tiradas durante o percurso de autocarro Torres Vedras-Portalegre. Antes de ver as fotografias, estas e as do dia seguinte, algumas palavras, em complemento à mensagem publicada no dia 29 de Julho p. p.
A impressão que tinha, quando vinha antigamente de Évora pela estrada nacional, por Azaruja, Évora Monte..., era mais impressiva que a que tenho ao vir para Estremoz, da mesma cidade de Évora, mas pela auto-estrada. Talvez a estrada antiga oferecesse de um ponto de vista superior, a partir de cota mais alta, uma coloração diferente, ou então aquela encosta junto às muralhas e à cidadela mudou mesmo de cor. Era uma cor sanguínea que me parecia gloriosa. É que eu amava a cidade, vila notável com assento em cortes, desde D. Manuel I; cheia de monumentos, casario branco, tudo formando um conjunto baixo, de escala humana, o Largo do Gadanha (o Gadanha), o Rossio Marquês de Pombal, a Rua da Frandina, os sítios onde entrei, os onde não entrei, a Vila Maria, no caminho do castelo, a Quinta de Dona Maria, onde só fui uma vez, as pessoas em geral, os alunos, as festas no Largo do Castelo, com quermesse, a igreja de S. Maria, do Padre Júlio, a jornada à igreja da Boa Nova, em Terena, com o mesmo Padre Júlio... À zona do Castelo chamo eu acrópole, a exemplo da parte alta das cidades gregas da antiguidade. Tudo se conjuga. Aquela parte, altaneira, a guardar os campos em volta, «guardare» -- olhar -- dizem os italianos, precisa de continuar a guardá-los. A planície lá em baixo.
Os campos à volta das muralhas devem ficar livres de edificações. Têm, agora, um pouco mais de aproveitamento agrícola, alguma vinha avançou neles.
Outra coisa que me impressionou foi ter percebido melhor, depois de ter pesquisado alguma coisa na internet, que a luta que supomos existir contra os comboios (esqueçamos a alta velocidade), da parte da camionagem, teve aqui em Estremoz uma vitória esmagadora. O vídeo que se pode visionar (são pouco mais de nove minutos), dos trabalhos de extracção dos carris até chegar à inauguração da nova Avenida Rainha Santa Isabel, com o caminhar das pessoas, do Sr. Presidente da Câmara, Luís Mourinha, ocupando a toda a largura a artéria, da «rotunda da via férrea» até ao terminal rodoviário, também novo, é ao mesmo tempo agradável, pelo gosto de obra feita, de algum modo pioneira, pela festa, e triste por qualquer coisa que se perde, sem bem se estar convencido. Dum lado da antiga estação, o espaço de chegada dos passageiros. Do outro lado, do lado da cidade, uns quatro ou cinco autocarros estacionados. A estação propriamente dita é sala de espera, ao serviço da camionagem.
Os azulejos da estação. Encontrei dois contributos, um actual, outro, um pouco anterior, pois o azulejo mostrado não está ainda protegido por placas transparentes, que merecem consulta e a ambos os autores agradeço e peço que não se importem de os citar. Acreditem que não ficam defraudados, antes pelo contrário.
E a Primavera, Primavera-Mulher, mulher alentejana, que dá as boas-vindas e deseja boa viagem, a quem entra e sai pela rotunda da entrada norte da cidade, junto ao Continente. É um painel colorido, em que um corpo de mulher, recortado em material planificado, reproduz o conhecido «boneco de Estremoz» Primavera, interpretado por vários barristas. Dado o interesse do assunto, voltarei a ele em próxima mensagem e citarei um ou dois autores de inegável interesse e proveito.
Quanto às fontes, infra, boa consulta!
Obs.: Clicar nas imagens, para ampliar.
2Ago2013 -- Acrescentado parágrafo sobre a Primavera.
A impressão que tinha, quando vinha antigamente de Évora pela estrada nacional, por Azaruja, Évora Monte..., era mais impressiva que a que tenho ao vir para Estremoz, da mesma cidade de Évora, mas pela auto-estrada. Talvez a estrada antiga oferecesse de um ponto de vista superior, a partir de cota mais alta, uma coloração diferente, ou então aquela encosta junto às muralhas e à cidadela mudou mesmo de cor. Era uma cor sanguínea que me parecia gloriosa. É que eu amava a cidade, vila notável com assento em cortes, desde D. Manuel I; cheia de monumentos, casario branco, tudo formando um conjunto baixo, de escala humana, o Largo do Gadanha (o Gadanha), o Rossio Marquês de Pombal, a Rua da Frandina, os sítios onde entrei, os onde não entrei, a Vila Maria, no caminho do castelo, a Quinta de Dona Maria, onde só fui uma vez, as pessoas em geral, os alunos, as festas no Largo do Castelo, com quermesse, a igreja de S. Maria, do Padre Júlio, a jornada à igreja da Boa Nova, em Terena, com o mesmo Padre Júlio... À zona do Castelo chamo eu acrópole, a exemplo da parte alta das cidades gregas da antiguidade. Tudo se conjuga. Aquela parte, altaneira, a guardar os campos em volta, «guardare» -- olhar -- dizem os italianos, precisa de continuar a guardá-los. A planície lá em baixo.
Os campos à volta das muralhas devem ficar livres de edificações. Têm, agora, um pouco mais de aproveitamento agrícola, alguma vinha avançou neles.
Outra coisa que me impressionou foi ter percebido melhor, depois de ter pesquisado alguma coisa na internet, que a luta que supomos existir contra os comboios (esqueçamos a alta velocidade), da parte da camionagem, teve aqui em Estremoz uma vitória esmagadora. O vídeo que se pode visionar (são pouco mais de nove minutos), dos trabalhos de extracção dos carris até chegar à inauguração da nova Avenida Rainha Santa Isabel, com o caminhar das pessoas, do Sr. Presidente da Câmara, Luís Mourinha, ocupando a toda a largura a artéria, da «rotunda da via férrea» até ao terminal rodoviário, também novo, é ao mesmo tempo agradável, pelo gosto de obra feita, de algum modo pioneira, pela festa, e triste por qualquer coisa que se perde, sem bem se estar convencido. Dum lado da antiga estação, o espaço de chegada dos passageiros. Do outro lado, do lado da cidade, uns quatro ou cinco autocarros estacionados. A estação propriamente dita é sala de espera, ao serviço da camionagem.
Os azulejos da estação. Encontrei dois contributos, um actual, outro, um pouco anterior, pois o azulejo mostrado não está ainda protegido por placas transparentes, que merecem consulta e a ambos os autores agradeço e peço que não se importem de os citar. Acreditem que não ficam defraudados, antes pelo contrário.
E a Primavera, Primavera-Mulher, mulher alentejana, que dá as boas-vindas e deseja boa viagem, a quem entra e sai pela rotunda da entrada norte da cidade, junto ao Continente. É um painel colorido, em que um corpo de mulher, recortado em material planificado, reproduz o conhecido «boneco de Estremoz» Primavera, interpretado por vários barristas. Dado o interesse do assunto, voltarei a ele em próxima mensagem e citarei um ou dois autores de inegável interesse e proveito.
Quanto às fontes, infra, boa consulta!
Obs.: Clicar nas imagens, para ampliar.
2Ago2013 -- Acrescentado parágrafo sobre a Primavera.
Évora Monte
Estremoz
Entrada para quem vem de Évora; a Rua Serpa Pinto (antiga Rua do Reguengo) leva directamente ao jardim e ao Rossio Marquês de Pombal. As estátuas, no alto do edifício branco, à esquerda, acolhem o visitante.
6-7-2013
Escola Secundária/3 Rainha Santa Isabel
Grande cartaz, mostrador de actividades de alunos da
Escola Secundária/3 Rainha Santa Isabel
O cartaz, visto de mais perto
O mesmo lado do rectângulo ocupado pelo espaço escolar
Rotunda, num dos extremos da Avenida Rainha Santa Isabel
A mesma rotunda, junto à parte de trás da Escola Secundária
Centro Veterinário de Estremoz
Outra vista do Centro Veterinário
Avenida Rainha Santa Isabel
Centro de Saúde
A Primavera
nota histórica
Avenida Rainha Santa Isabel e Central de Camionagem
azulejos da estação da CP de Estremoz
http://www.flickr.com/photos/emoitas/1164289223/in/photostream/
Sem comentários:
Enviar um comentário