Várias vezes, na sala de leitura da Biblioteca
Geral da Universidade de Coimbra, na área de Filosofia, sobretudo, se não erro,
na Filosofia Antiga, me vinham ter às mãos livros com o carimbo: Pertenceu a Pedro de Moura e Sá. Achei
interessante, ou intrigante (com um sentimento de admiração pelo benemérito),
em relativamente numerosas consultas, lá chegar e dizer presente, em cima da
mesa, o livro que «pertenceu a Pedro de Moura e Sá». A memória prega-nos partidas.
Será que não foi exactamente assim? No livro que tenho entre mãos, Mau Tempo no Canal, se vê pelo carimbo
que há ligeira diferença nos dizeres. Por acaso, já o li e é um grande romance.
Daqueles que se deve ler, pela nossa saúde, logo que haja oportunidade, como a
oportunidade que espera o aconselhado por um amigo, Moby Dick, de Hermann Melville e que, não por acaso, oferece
matéria para uma das epígrafes a anteceder o capítulo primeiro:
O MARINHEIRO DOS AÇORES (subindo do porão
e atirando o tambor pela escotilha) —Toma,
Pip;
e aqui estão as abitas do
cabrestante. Arreia!
Ala, rapazes!
HERMAN MELVILLE, MOBY DICK,
MEIA-NOITE NO RANCHO DE PROA.
Vem isto a
propósito da colecção de dezasseis livros que a Biblioteca Geral da
Universidade de Coimbra agora disponibiliza, para edição fac-símile
comemorativa dos seus 500 anos. © 2013, A Bela e o Monstro, Edições;
distribuição, às terças-feiras, com o jornal Público.
(Clicar nas imagens, para ver melhor.)Os espólios e livrarias integrados no acervo da Biblioteca são relativamente poucos, estando Moura e Sá em óptima companhia.
Vou tentar saber mais qualquer coisa sobre Pedro de Moura e Sá. Pura curiosidade.
Ver sobre Moura e Sá, os espólios e livrarias pertencentes à BGUC, o vídeo de apresentação da colecção no salão nobre da biblioteca joanina da Universidade de Coimbra e http://static.publico.pt/coleccoes/edicoes_facsimiladas/.
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