Capa do Tomo XII de
Memórias Arqueológico-Históricas do Distrito de Bragança
(Até há algum tempo, estava disponível um CD, com esta obra completa)
Chegado a Bragança em 68 (estive na
região transmontana, os seis concelhos do Norte, dois meses), logo me falaram
do Abade de Baçal. Continuava vivo na memória das pessoas. Andava ali, com
elas. Doutra pessoa me falaram, mas não vem agora ao caso, e era o engenheiro
Camilo de Mendonça.
Visitámos o Museu Abade de Baçal. Sobre
ele sempre se fala um pouco e de como algumas peças foram doadas e quem as
doou. Um dos amigos do abade era o Montanha. «O Montanha era rico, o abade de
Baçal era pobre.» O Montanha deu ao museu uma papeleira pintada. É em tons de
azul por fora e com veios rosa por dentro, a imitar mármore. Avançamos, no
primeiro piso, e adiante, do lado da rua, uma pintura de Sarah Afonso; mais à
frente, uma colecção de desenhos de Almada Negreiros. A senhora que nos guia é
boa cicerone, boa «explicadora», como alguém dela disse (a R. sabe).
(Apontamentos de viagem, Verão de 2007)
Além das
Memórias
Arqueológico-Históricas do Distrito de Bragança ou Repositório amplo de notícias corográficas,
hidro-orográficas, geológicas, mineralógicas, hidrológicas, bio-bibliográficas,
heráldicas, etimológicas, industriais e estatísticas interessantes tanto à
história profana como eclesiástica do distrito de Bragança (esta
2.ª edição é de 2000: Câmara
Municipal de Bragança/Instituto Português de Museus – Museu do abade de Baçal),
publicou
Moncorvo. Subsídios para a sua história
ou notas extrahidas de documentos inéditos, respeitantes a esta importante
villa transmontana. Porto: Illustração Transmontana, 1908.
Chaves. Apontamentos arqueológicos. Chaves, 1931.
Vimioso. Notas Monográficas. Coimbra, 1968, Publicação da Junta
Distrital de Bragança. Co-autoria de Adrião Martins Amado.
*
Hoje,
o Público traz um artigo sobre o abade de Baçal que vale a pena ler. O Nordeste Transmontano não seria o mesmo sem o abade de Baçal.
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