28 de Agosto
O último dia
do café Sisandro, no sítio em que o temos conhecido foi hoje, 6.ª-feira, 28. O
que aqui damos mostra momentos da tarde e da noite. A primeira foto é das 14:37
e a última, das 22:21. Ainda lá ficaram, calmamente, pessoas, gozando a noite
de Verão. Todos ou quase todos habituês (assim, mesmo, grafado à portuguesa, o
que uns costumes de há uns anos já permitem e escuso de escrever «habitués», à
francesa, senão começamos a pronunciar como em matinés; a grafia sempre tem
importância na língua, verdade?). Quanto a mim, embora se possa não concordar,
tenho de me afirmar habituê, não porque o seja, possivelmente, mas porque quero
sê-lo. Não vou dizer semi-habituê, caso contrário o Dr. Eugénio zanga-se.
Quer-nos mais definidos, e a verdade é que a afeição pelos lugares e o fazer-se
ou não parte deles, não se medirá exclusivamente pela quantidade de minutos lá
passados...
Amanhã, o Sisandro não abre ao público. Em 26 de Setembro
próximo contamos visitar o café que servirá o novo Choupal, do outro lado do rio,
perto da encosta de São Vicente. Aguarda os clientes do Sisandro de hoje, mais
outra gente que lá afluirá, qual outro rio, a nascer da ponte pedonal. Virão de
Torres, a cidade que está do outro lado.
— Vou a Torres — já tenho ouvido dizer a quem está do lado
norte da cidade..., sentado numa cadeira do café Sisandro.
Quando soube
do que estava a acontecer, apressei-me a registar as imagens: do café e da
ambiência, da paisagem que o rodeia, diurna e nocturna. Nota-se um acelerar dos
trabalhos. O dia na obra é mais longo.
Vale a pena clicar nas imagens, para ver em ecrã inteiro.
Também o apresentador Fernando Mendes, aqui entra pela última vez
Lua cheia
Numa destas mesas, assisti a uma «merenda do acordeão»
O Sisandro vai para o mar
O Sisandro vem da nascente
De noite, a janelinha iluminada do lado do rio chama-nos
O café, visto do lado da ponte da Mentira