sábado, 30 de abril de 2016

Biblioteca Municipal de Torres Vedras nas novas instalações

Esta mensagem complementa esta outra, fazendo com ela unidade.
29 de Abril de 2016
Hoje, com melhor conhecimento, se apresenta a biblioteca municipal, depois da impressão do primeiro dia. Já no declinar do horário útil de abertura ao público, para ali nos dirigimos, procurando estacionar no parque do «Largo do Terreirinho». Estava cheio e era preciso esperar uns minutos. Saímos e pela Francisco Xavier de Melo, Rua da Horta Nova, procurámos; bem perto vira-se à direita e novo parque, desta vez com um pouco mais de disponibilidade. Tinha lugar.
Veremos algumas imagens do exterior. As legendas ajudarão a dar uma ideia da divisão por pisos e ligação entre as divisões. A peça já nossa conhecida «biblioteca municipal/moagem clemente» foi dividida em três partes (três novas fotografias), permitindo, agora, a leitura e levando à descoberta do autor da ilustração, desenhada pelo jovem arquitecto André Duarte Baptista, já nosso conhecido. O registo é fiel, não engana. Tantas vezes por ali passamos… e… não vemos. Só ao deter-me a «manusear» as fotografias, reparo no monograma do fundador. Apressei-me a recortá-lo. É, ainda, quem fez a casa a dirigir-se a nós com natural orgulho. Achei lindo.
Vamos para o álbum.

Em frente, a continuação da Rua do Dr. Aleixo Ferreira
Ao lado direito, a Igreja de Santiago; à esquerda, vista parcial da Moagem Clemente, parte não utilizada pela Biblioteca Municipal

M N C 
1924

A biblioteca tem o nome inscrito na fachada

 Nestes três pisos da esquerda, a biblioteca utiliza o segundo e o terceiro, ficando o do rés-do-chão para a ESTUFA, «plataforma cultural» com serviço educativo.

Largo do Dr. Justino Freire
À nossa direita, o café O CARIOCA


 Rua dos Cavaleiros da Espora Dourada
A última porta do edifício «do Clemente» nesta rua abre para a escada que serve a biblioteca nos segundo e terceiro pisos

Placa identificativa e comemorativa do dia da inauguração, junto à entrada da biblioteca


Guia do visitante. No primeiro andar, apenas a sala de exposições e um pequeno espaço para tomar café. A biblioteca espera-nos nos segundo e terceiro andares.

Os directores: Rafael Salinas Calado (1931-1937); Justino Freire de Moura Guedes (1937-1939); José de Matos (1939-1943); Augusto Maria Lopes da Cunha (1946-1969); João Carlos da Cunha (1969-1973); Lucília Maria dos Santos Roxo Vieira (1974); Venerando Ferrreira de Matos (1974-1975); Luís Fernando de Andrade Santos (1975-1990); Domingos Alberto T. Assunção (1991-1997) e Goretti Cascalheira (1998-hoje). [Esta, a informação da linha cronológica, que no painel corre verticalmente na margem esquerda dos textos «biblioteca municipal» e «moagem clemente».]


André d. b. é (o) dinamizador do grupo Oeste Sketchers. Gente feliz a desenhar, esboçar, a preto e a cores. Ousei acompanhá-los na visita ao Convento de Mafra. Admiro, também, a rapidez com que desenham. Encorajam as pessoas a acompanhá-los. Esbocei  a sugestão de ir apenas como observador...

Do infantil se passa para o juvenil, para lá desta porta

À esquerda das secretárias do atendimento e orientação da sala, uma intervenção artística de Lúcia David, que fez parte da exposição individual que a mesma teve patente na Galeria dos Paços do Concelho, em 2005






Adultos. Uma das três salas de leitura, a primeira a que se acede. 
As janelas dão para o Largo do Dr. Justino Freire

A mesma sala, com vista para o lado oposto.
Ao fundo, aquela a que chamamos a terceira sala. 

 A mesma sala, de outro ângulo, que permite ver a passagem para a segunda sala de adultos. É sala gémea desta, tendo-se a sensação de sala única.

A segunda sala. Ao fundo, vê-se a passagem para a espaçosa escada que leva à Rua dos Cavaleiros da Espora Dourada

Outro ângulo de visão

A mesma sala; ao fundo, as janelas dão para o largo. À direita, janela para a Rua dos Cavaleiros da Espora Dourada

Esta a terceira sala. O seu comprimento seria igual à largura das outras duas, se não fosse o espaço ocupado pela bonita escada, num dos seus lados. Vista panorâmica para a zona do castelo

A mesma sala. A janela tem vista para a Rua do Dr. Aleixo Ferreira

Na parede da esquerda, lê-se juvenil, pois permite o acesso a essa área

Na parede em frente, pode ler-se bebeteca e expressão plástica

terça-feira, 26 de abril de 2016

A Biblioteca Municipal de Torres Vedras mudou de instalações

Torres Vedras, 25 de Abril de 2016
Foi hoje a cerimónia da inauguração das novas instalações da Biblioteca Municipal de Torres Vedras. São provisórias, mas a qualificação é injusta, pois, enquanto se aguarda o edifício definitivo, com processo de captação de verbas já iniciado, temos a sensação de melhoria, de mais amplo espaço. Verdade que temos saudade da 5 de Outubro e parecia fazer sentido mudar directamente para o lugar onde foi uma das instalações fabris da Casa Hipólito, a par da igreja de Santiago, hoje, parque de estacionamento. Os SMAS podiam ter ficado mais algum tempo na Rua Cândido dos Reis… Poupava-se dinheiro? São contas que não sei fazer. Até o engenheiro Guterres hesitou um dia, quando lhe perguntaram pelos números exactos do défice. E, ao menos, tinha os meios de responder: «É só fazer as contas.» — disse ao jornalista que o interpelou.
Pouco antes das 17 horas, já lá estava. O ambiente era de alguma expectativa, alegria, também, bom para conversar com pessoas conhecidas, estimadas.
25 de Abril. Havia cravos vermelhos, para quem queria. A importância da data, comemorativa do dia 25 de Abril de 1974, justifica-se plenamente, por ter sido o início do caminho do povo português para o regime democrático, recebido com simpatia pela maioria.
Largo de Santiago, Largo do Clemente ou Largo do Dr. Justino Xavier da Silva Freire (curiosamente, o seu neto mais novo foi o segundo director da biblioteca, conforme aprendemos na nota informativa exposta em grande painel, sobre este estabelecimento de educação, cultura e lazer e a «Moagem Clemente», que actualmente o alberga), foi aqui que em ambiente cívico e de festa se perfilaram as entidades diante do público que ali quis acorrer. Começou por dirigir-se aos presentes o presidente da União de Freguesias de Torres Vedras (Santa Maria, São Pedro e Santiago) e Matacães, Francisco Martins, seguindo-se o presidente da Câmara Municipal de Torres Vedras, Carlos Bernardes, o anterior presidente, ora secretário de Estado das Autarquias Locais, Carlos Miguel, e o ministro-adjunto da Presidência, Eduardo Cabrita. No decorrer das alocuções foram recordados alguns anteriores chefes do executivo municipal, sem esquecer Alberto Avelino, também mencionado por Eduardo Cabrita, como deputado às Constituintes, de onde saiu a Constituição da República Portuguesa, aprovada em 2 de Abril de 1976.
É de assinalar o papel que a biblioteca terá na reanimação do centro histórico, onde se insere, com os seus para cima de 50 000 leitores que regista anualmente, como referiu o presidente da Câmara. Na sua intervenção, Carlos Miguel sublinhou a mesma ideia, ao afirmar que serão recebidas 5 000 visitas por mês.
Da visita à biblioteca, deixamos algumas imagens. Como não pretendemos ser exaustivos, fica por mostrar, por exemplo, o espaço do conto, aliás muito fotogénico.
O último piso, a que se acede por escada de madeira, de um só lanço, reserva-nos uma grande sala de leitura (comunica com outra ao lado, gémea dela), ligando à parte posterior, onde se abre um compartimento rectangular, em que o lado maior é quase igual à largura somada das salas precedentes. Aqui é o lugar de que já me tinha chegado notícia, pela beleza do panorama que se disfruta, com vista para o castelo. Disso não quisemos privar o leitor.
No largo, cá fora, convívio à antiga, à volta das mesas, em refeição volante, ligeira. À saída, quis participar no frugal repasto, escolhendo uma miniatura de bolo de uma das mesas e regressando a casa, que amanhã também é dia.
Hoje, haverá, ainda, pelas 21h30, «serão de CONTOS, CANTOS E OUTROS TANTOS - Sessões de narração de contos tradicionais portugueses, com Ana Sofia Paiva». [Do facebook da B. M. de T. Vedras.]
Quarta-feira é dia de reinício das actividades habituais da biblioteca e lá estaremos.






Quem sobe as escadas, encontra esta frase

E esta

Entrada para a sala da recepção

Ao fundo, a recepção; à esquerda, prateleiras do audiovisual

À direita, revistas; por trás das estantes, zona de leitura de jornais

Sala para  a idade infanto-juvenil




Espaço infanto-juvenil, visto do lado oposto

Sala para a idade juvenil
No canto esquerdo, depois desta secretária (ver a imagem seguinte), duas peças da artista Lúcia David, The Serie «The Library», 2005

Estas duas peças estiveram patentes na exposição individual de Lúcia David em 2005 
Galeria Municipal Paços do Concelho – Torres Vedras


 Em lugar de passagem, é obrigatório ler estes textos. O segundo é uma bela evocação do moer das horas diurnas e nocturnas dentro do estabelecimento; os rapazes guinchavam, as pedras chiavam, na passagem da galera do Clemente de e para a estação do caminho-de-ferro... «Emudeciam, porém, os homens: passava o transporte do pão sagrado.»

Sala de leitura para adultos, no último piso
Esta sala, de que se mostra só parte do lado do Largo do Dr. Justino Freire, comunica com outra, também grande. Podemos falar de sala dupla.

 Janela-miradouro
Obs. - Legendas a completar, 4.ª-feira.
[Acrescentadas as legendas, em 27-04-2016. Complementar esta mensagem com esta outra, que a completa e esclarece.]