Estamos sempre nos lugares que trazemos
Hoje,
pelas cinco da tarde, de caminho para o Choupal. Dois jovens criam beleza. A
senhora não fala português; ele é torriense.
Com uns
treze anos, estive a ver um pintor com o seu cavalete e tela a pintar a fonte
do Largo da Porta de Moura*, em Évora. Morava ali perto.
Transportamos
os lugares connosco. Estamos onde estamos, enriquecidos pela memória.
* Habituei-me a dizer, como toda a gente, Largo das Portas de Moura e Fonte das Portas de Moura. O que está na placa toponímica e nos livros de
Túlio Espanca é Largo da Porta de Moura. Já Fernão Lopes, transportando-nos aos acontecimentos de Lisboa em 1383, escreveu: «quem
çarrou estas portas?», referindo-se «aas portas do Paaço que eram ja çarradas».
*
Fonte da Porta de Moura (1556)
Emprestada de entretejodiana.blogs.sapo.pt; até descobrir uma minha.
28-07-2014, 18h; alterada a ordem dos dois primeiros parágrafos.
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