Antes do álbum legendado, um ideia geral da recriação do conselho régio, de onde saiu a decisão do empreendimento de Ceuta: estiveram presentes o rei, os infantes mais velhos -- D. Duarte, D. Pedro e D. Henrique --, os grão-mestres das Ordens Religiosas-Militares, Nuno Álvares Pereira e os membros do conselho mais directamente ligados ao magno assunto de que se iria tratar.
O cortejo saiu da Praça do Município, pela Rua Miguel Bombarda até ao Largo de S. Pedro, passando pel'A Brazileira de Torres, ruas Alm. Gago Coutinho, Serpa Pinto, Roque Ferreira Lobo, Largo do Grilo, subindo a Rua do Castelo e paragem junto à Casa de Ceuta, onde o alcaide esperava el-Rei.
No castelo, no que resta do Paço dos Alcaides a recriação do que se discutiu foi acompanhada por actividades de lazer e folgar, não faltando uma cena de adestramento em luta de espada, orientada pelo próprio D. Duarte.
No final, D. João I deu por encerrada a função e aos presentes disse:
-- Podeis ir-vos embora. Ide, ide para o raio que vos parta...
Isto, dito com algum sentimento paternal. Adorei! Foi como o toque de mãe numa criança; ela sente-se segura.
Saímos todos dali, calmamente, cada um para o raio que o partisse.
No castelo, no que resta do Paço dos Alcaides a recriação do que se discutiu foi acompanhada por actividades de lazer e folgar, não faltando uma cena de adestramento em luta de espada, orientada pelo próprio D. Duarte.
No final, D. João I deu por encerrada a função e aos presentes disse:
-- Podeis ir-vos embora. Ide, ide para o raio que vos parta...
Isto, dito com algum sentimento paternal. Adorei! Foi como o toque de mãe numa criança; ela sente-se segura.
Saímos todos dali, calmamente, cada um para o raio que o partisse.
*
O cortejo, vindo da Rua Miguel Bombarda
Em frente da igreja de S. Pedro
Final da Rua Serpa Pinto; a cabeça do cortejo já vai na Rua Roque Ferreira Lobo
Rua Roque Ferreira Lobo
Dois pagens e o alcaide-mor aguardam el-Rei, à porta do paço
El-Rei D. João I detém-se junto do paço
A caminho do castelo
A importância das ordens religiosas-militares
À frente, a bandeira da dinastia de Avis
Debaixo do pálio, el-Rei, empunhando o ceptro real
A arraia miúda marcou presença
Vão lindas, vistosas, coloridas e sabem muito bem disso.
Um pouco atrás, mas não menos importantes, as mulheres mais velhas vão fazer ouvir a sua voz. O senhor Rei deu-lhes a honra de as receber
O Rei
O canto no castelo, que contou com a régia presença e dos seus acompanhantes
À frente, o alcaide, fazendo as honras da casa; atrás dos músicos, reconhece-se D. Duarte e el-Rei
Sentado, de branco, o valente Grão-Mestre de uma das Ordens Religiosas-Militares; ao centro, o Rei, tendo a seu lado o Príncipe Real.
El-Rei fala. Bem podia ser cognominado de O PRUDENTE QUE OUSA...
Raparigas dançam; a faixa na cinta dá sinal de unidade
Dança das raparigas, para o povo folgar
Passando por baixo de um túnel, feito de gente.
Que bem que dança D. Duarte
O mesmo
El-Rei fala. De assuntos sérios, naturalmente. Sabe ter graça. É um bom moderador.
De que estarão elas rindo? O pior estava para vir.
«Reina» a boa disposição
Que terá feito ou dito o valente Grão-Mestre, que até o Rei sorri?
*
El-Rei falou: ide, ide..., e depois tudo andou.
Damos um olhar de despedida. A festa foi muito bonita. Os festeiros prepararam tudo muito bem.
A Casa de Ceuta, no lugar do paço real, onde há 600 anos houve uma importante reunião do Conselho Régio
O pinheiro no telhado
*
Em baixo, encontra informação importante e objectiva:
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