sexta-feira, 23 de maio de 2014

De Helsínquia para o Aeroporto, 4

     Saímos da carruagem. Já nos sentimos bem no coração de Lisboa. Falta apreciar as cidades de Nadir. Movimento de cores, círculos, ondulação, traços verticais, tessitura de linhas-edifícios, azuis, vermelhos, amarelos. As curvas e mais curvas, em espiral ou círculo, fazem lembrar o registo luminoso da passagem dos carros, na fotografia nocturna, em demorada exposição. Todas as curvas exprimem dinamismo, vida, incluindo as que dão a base e a linha superior dos edifícios, que constituem um quase contínuo, aqui e ali, rompido por agulhas.


Enfim. Na Praça dos Restauradores. Outra vez o sol e ar livre, como à saída do aeroporto. Com a mala de rodinhas no chão, inspiramos, enchemos os pulmões. E agora?
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NB - Sobre Nadir, há bastante informação na mensagem deste blogue: http://aterraeagente.blogspot.com/2014/01/os-egocentras.html;
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     Dois mapas do metro, para se ver o caminho percorrido, do aeroporto aos Restauradores. Esta mensagem é continuação das três anteriores, com o mesmo título.






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     Depois de ler o texto sobre a estação Restauradores (ver a última hiperligação), o que fiz agora mesmo, concluo que só tive olhos para Nadir, como da vez em que lá estive a fotografar as suas pinturas. O que acabei de ler obriga a uma nova visita. 
     (Actualizado em 23-05-2014, 18 h. e 27 min.)

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