Saímos da carruagem. Já nos sentimos bem no coração de Lisboa.
Falta apreciar as cidades de Nadir. Movimento de cores, círculos, ondulação,
traços verticais, tessitura de linhas-edifícios, azuis, vermelhos, amarelos. As
curvas e mais curvas, em espiral ou círculo, fazem lembrar o registo luminoso
da passagem dos carros, na fotografia nocturna, em demorada exposição. Todas as
curvas exprimem dinamismo, vida, incluindo as que dão a base e a linha superior
dos edifícios, que constituem um quase contínuo, aqui e ali, rompido por
agulhas.
Enfim. Na Praça dos Restauradores. Outra vez o sol e ar livre,
como à saída do aeroporto. Com a mala de rodinhas no chão, inspiramos, enchemos
os pulmões. E agora?
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NB - Sobre Nadir, há bastante informação na mensagem deste blogue:
http://aterraeagente.blogspot.com/2014/01/os-egocentras.html;
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Dois mapas do metro, para se ver o caminho percorrido, do aeroporto aos Restauradores. Esta mensagem é continuação das três anteriores, com o mesmo título.
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Depois de ler o texto sobre a estação Restauradores (ver a última hiperligação), o que fiz agora mesmo, concluo que só tive olhos para Nadir, como da vez em que lá estive a fotografar as suas pinturas. O que acabei de ler obriga a uma nova visita.
(Actualizado em 23-05-2014, 18 h. e 27 min.)
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