domingo, 14 de setembro de 2014

Por falar em COIMBRA É UMA CANÇÃO...

     ... a propósito do Coro dos Orfeonistas de Coimbra, é oportuno falar de Amália. Além de Coimbra é uma canção, acrescento uma canção interpretada por ela em Itália e que nos foi dada a conhecer  a mim e aos outros alunos pela professora de italiano. Senti-me transportado a alturas, que..., só ouvindo. 

     É divina.





         No vídeo,  clicar em «Ver mais» (Show more).


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         Para os não iniciados na língua de Dante, aqui vai uma rápida tradução.

Mais uma canção do álbum «A uma terra que amo», de 1973. Esta velha canção popular remonta à primeira metade do século XIX e é dedicada à Marema, vasto território entre a Toscana e o Lácio.
Terra de charcos e pauis até se ter dado início a uma vasta obra de beneficiação, nos primeiros decénios do século XIX. Ali trabalhavam os boieiros, encarregados da criação e controlo dos animais. Trabalho duro, cansativo e tornado ainda mais perigoso pelos riscos de várias doenças, entre elas a malária, devidas ao ambiente insalubre e infestado pelo mosquito anófele.
Eis porque este canto. Lento e triste, encerra em poucos versos a desconfiança e o medo por aquela que era uma terra amarga, ingrata e cheia de perigos.

   Todos me dizem, Maremma, Maremma…
   Mas a mim parece uma Maremma amarga
   A ave que ali vai perde a pena
   Eu lá perdi uma pessoa querida
   Seja maldita, Maremma, Maremma
   Seja maldita Marema e quem a ama.

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