... a propósito do Coro dos Orfeonistas de Coimbra, é oportuno falar de Amália. Além de Coimbra é uma canção, acrescento uma canção interpretada por ela em Itália e que nos foi dada a conhecer a mim e aos outros alunos pela professora de italiano. Senti-me transportado a alturas, que..., só ouvindo.
É divina.
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Mais uma canção do álbum «A uma terra que amo», de 1973. Esta
velha canção popular remonta à primeira metade do século XIX e é dedicada à
Marema, vasto território entre a Toscana e o Lácio.
Terra de charcos e pauis até se ter dado início a uma vasta
obra de beneficiação, nos primeiros decénios do século XIX. Ali trabalhavam os
boieiros, encarregados da criação e controlo dos animais. Trabalho duro, cansativo
e tornado ainda mais perigoso pelos riscos de várias doenças, entre elas a
malária, devidas ao ambiente insalubre e infestado pelo mosquito anófele.
Eis porque este canto. Lento e triste, encerra em poucos versos
a desconfiança e o medo por aquela que era uma terra amarga, ingrata e cheia de
perigos.
Todos me dizem, Maremma, Maremma…
Mas a mim parece uma Maremma amarga
A ave que ali vai perde a pena
Eu lá perdi uma pessoa querida
Seja maldita, Maremma, Maremma
Seja maldita Marema e quem a ama.
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