quarta-feira, 18 de julho de 2018

No Porto 3

(...)
15, 16 e 17 de Junho, sexta, sábado e domingo
16 de Junho, manhã
Para trás vai ficando a Rua das Flores. No Largo de S. Domingos, o passante calmamente vai em frente, olha para uma obra de arte pública, colunas em granito que parecem não sei o quê, são não sei o quê e sugerem não sei o quê, um farol, uma lanterna, veja adiante...
A Ribeira, sempre cheia de gente, e suas obras de arte; memorial ao desastre da Ponte das Barcas —As Alminhas da Ponte. Passamos a pé a Ponte Luiz I, contemplando os barcos com turistas, para cima e para baixo. A beira-rio gaiense é uma ampla zona de passeio. Leve...
Depois do almoço, visitámos a Quinta da Boeira, com prova de vinho e passagem pelo restaurante, para apreciar. Poças Júnior veio a seguir, com visita às caves...

 Largo de S. Domingos




«TRÊS METÁFORAS DE ÁRVORE PARA UMA ÁRVORE VERDADEIRA»
Uma das «estátuas» da polémica, do escultor Alberto Carneiro. 
Três árvores de pedra e uma oliveira. Nas de pedra, lè-se em letras escavadas duas palavras: ARTE e VIDA. Quem passa despreocupadamente algo sente e pensa..., segue em direcção à Praça da Ribeira... Se ler a placa identificativa embutida no chão do relvado, começa a dialogar... Veja a inauguração em 12 de Maio de 2018.



Rua do Dr. Sousa Viterbo
 
Rua de S. João




Praça da Ribeira

O Cubo
Obra do escultor José Rodrigues, inaugurada em 1982 na véspera do dia de S. João
Sobre chafariz do século XVII; o tanque foi reconstruído a partir de achados arqueológicos


Na bela fachada, ao fundo, adoro o granito –, há qualquer coisa de surreal na estátua de João Cutileiro. Vista a distância, parece a inocência de um nu de alvura a ocupar o nicho devoluto, como lugar de abrigo. Vai mergulhar no rio?

 
Fonte do século XVIII; no segundo registo, S. João Baptista






Baixo-relevo de Teixeira Lopes, 1879
Lembra a tragédia que foi o desastre da Ponte das Barcas, na fuga aos franceses comandados por Soult no dia 29 de Março de 1809. «Hoje em dia, os cidadãos depositam velas acesas e flores nas Alminhas da Ponte para lembrar a tragédia.» (Wikipédia)

29-03-1809






A Ponte das Barcas foi substituída pela Ponte Pênsil, por sua vez desmontada, depois de construída a seu lado a Ponte Luiz I
«Com pilares de cantaria de 18 metros de altura, 170,14 metros de comprimento e 6 de largura, era suportada por 8 cabos (4 de cada lado) constituídos por fios de ferro, transpondo a largura de 155 m do rio.[2] A ponte assegurava um melhoramento no tráfego entre as duas margens, substituindo a periclitante Ponte das Barcas.» (Wikipédia)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ponte_p%C3%AAnsil_D._Maria_II









Pode ver-se, à direita e acima, um dos pilares da ponte pênsil
A partir do lado de Gaia, pode ver-se os dois pilares, mais adiante













Av. de Diogo Leite



Avenida de Diogo Leite. Em frente, a Rua da Barroca

Capela de Nossa Senhora da Piedade
Avenida de Diogo Leite


Nossa Senhora da Piedade (Pietà)


12:14

Intervalo para almoço
«Estivemos bem» num restaurante agradável, bom serviço, perto da Avenida de Ramos Pinto e do Mercado da Beira-Rio


Tarde

13:10
Centro Cultural e Recreativo da Beira-Rio (Zé da Micha)
Rua Cândido dos Reis, 545. A este espaço se acede da beira-rio (Av. de Ramos Pinto), pelo Largo de Sampaio Bruno
«Quando entramos no número 158 da Avenida de Diogo Leite, frente a frente com o rio Douro, encontramos à nossa espera o filho do Zé da Micha, o fundador do bar a que deu o seu apelido.» (Aqui.)


Mercado Municipal da Beira-Rio
Av. de Ramos Pinto


MEA VILLA DE GAYA
Minha villa de Gaya
Assim se lhe refere várias vezes D. Afonso III  na carta de foral de Gaia, 1255

Teleférico de Gaia



Lindo coelho
Rua Dom Afonso III, a caminho do Largo de Santa Marinha


Rua Dom Afonso III

Igreja Paroquial de Santa Marinha




Largo de Santa Marinha



Largo de Santa Marinha

Igreja Paroquial de Santa Marinha
«A solução mais interessante é a do corpo poligonal das sineiras, nunca construídas, sendo a existente no lado direito oitocentista, bastante longilínea...    ...    ...    ...    ...    ...    ...» (Sítio do SIPA)
 ([...] o plano original, que incluía duas torres de planta poligonal [...], não chegou a ser construído, tendo-se erguido as torres apenas até ao nível da cornija. A torre que hoje conhecemos remonta ao século XIX, mais concretamente ao ano de 1894, de acordo com uma placa patente na fachada.» (Sítio do património cultural)





Rua de Santa Marinha
No painel verde, à esquerda, se lê: Quinta se Santa Eufémia/ Port wine

Rua de Dom Afonso III


Av. de Diogo Leite








13:45

Na Quinta da Boeira
Prova de vinhos e visita ao restaurante, passando antes pelo lago com a estátua de S. Cristóvão, que, segundo a lenda retomada por Eça de Queirós com a magia que se lhe conhece, levou Cristo, criança, às costas, duma margem para a outra de um rio.


Cristóvão ou, em grego, Χριστόφορος
(Christóphoros, o que leva Cristo)




Quinta da Boeira
(google - algumas informações podem não estar correctas)
Rua do Conselheiro Veloso da Cruz. Ao lado direito do edifício principal, vê-se a maior garrafa do mundo, um espaço que começou por servir para prova de vinhos.
https://www.quintadaboeira.pt/pt/index/interactive-map (pode ir clicando nas letras, de A a G)
                                                                                                                                           (...)

10 comentários:

  1. A última vez que estive no Porto foi em Dezembro, na véspera de Natal, a despedir-me de um estágio realizado em Gaia.
    A cidade marcou-me muito nesse período de tempo, foram 3 meses lá passados a viver e, apesar da intensidade do dia-a-dia e da ansiedade do quotidiano, encontrei uma paz na Ribeira, no cais de Gaia e nos passeios de fim-de-semana.

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  2. Sortuda... É a vida. E são momentos que vamos recordar sempre...

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  3. Belíssimas fotos...!!!
    Adoro o Porto, sempre que posso, lá vou...
    Gostei de recordar aqui locais que me são muito queridos...
    Continuação de boas férias.
    AG

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  4. Também adoro, embora conheça pouco. Algumas visitas muito espaçadas nos anos. Confesso um erro colossal que só há pouco desfiz. A primeira vez que entrei no Porto (penso que a primeira), pela ponte da Arrábida, vi ao longe a torrinha cor-de-rosa da Lello. Não vale a pena ter medo destes erros colossais. Corrigimo-los com o tempo... Vi agora que no sítio em que está a Lello é impossível ver o rio... E esta, hein? Já lá passei várias vezes sem dar pela contradição entre o que via e o que ficou arreigado na mente, sabe-se lá como... Boas férias...

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  5. Meu caro José Luis, mas que bela reportagem e que belas fotos. Gostei muito. Também adoro ir ao Porto, mas nem sempre vou as vezes que me apetecia. Os locais que aqui mostra são-me familiares, não só pelo conhecimento mas também pelos laços que me unem às gentes e à terra. Gostei muito. Um abraço e volte rápido porque há muita coisa para ver ao longo do rio e do mar e no interior também. Come-se bem e barato e há sítios onde o café (cimbalino) são 2,50 € mas vale a pena... Boas férias!

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  6. Só uma nota. Na verdade a Lello não se vê da ponte da Arrábida e vice-versa. Para ver a Lello é preciso lá ir e agora pagar a entrada que à saída lhe é descontada se comprar algo lá dentro. Um abraço. Boas leituras.

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  7. Caro Leandro
    Quero lá (aí) voltar, quero, tomar um cimbalino e um fino... Gosto tanto do Norte! Porto, numa banda, Miranda na outra...
    Quanto custará um cimbalino no Majestic? Só estive à porta a olhar... Jantámos num restaurante do outro lado da rua...
    Um abraço e boas férias

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  8. Da outra banda é Gaia.
    O cinbalino no Makestic, custa (ou custava) os tais 2,50 €. Mas é uma casa linda e se tiver musica ao vivo melhor ainda... Bons passeios.!

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    1. Queria dizer Miranda do Douro, querendo com isso significar o Norte, duma ponta à outra, no sentido dos paralelos e dos meridianos...

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  9. Em Miranda do Douro, existe durante o verão, um passeio feito num barco electrico, salvo erro, chamado Roteiro Ambiental. Numa publicação sobre o Douro, encontrei este pequeno texto: Se quiser posso-lhe dar o endereço e telefone da firma que organiza."Não deixámos Miranda sem antes percorrer as dramáticas e escarpadas margens do rio Douro. São as Arribas do Douro, cujos impressionantes e enormes rochedos, contornam as margens do rio que separa Portugal de Espanha. Por lá, apenas o Cruzeiro Ambiental circula, e é a forma ideal de entrar em contacto com a geologia, fauna e flora do local." Abraço.

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