Federalismo ou talvez não
Federalismo não queria eu, aí por 1990, quando ouvi a um colega de profissão opinião favorável a essa maneira de organização política. Federalismo é coisa para povos com território constituído por estados, governadores, uma capital federal e governo superintendendo em todo o país, com competências legislativas definidas.
Não espero ver um estado federal europeu, em que os povos se diluam, mas qualquer coisa parecida fazia sentido. Quer dizer que o caminho (se não sairmos do euro e outros ses) está em estruturas que mais parecem de estado federal, como o Mecanismo Europeu de Estabilidade, uma política de defesa comum... Ia continuar, mas vejo que tudo se complica.
É estranha, de facto, a presença do FMI no seio de um problema (o nosso programa de assistência financeira) da União Europeia.
Isto tudo para dizer que dos seis destaques que o Público, hoje, apresenta aos que o lêem electronicamente escolhi «Modelo da troika tem de ser alterado mas não já, diz BCE». Traz umas verdades que parecem óbvias:
O modelo de socorro aos países em crise tem de ser mudado;
a União Europeia tem de ser posta no centro do processo (saindo o FMI);
o Mecanismo Europeu de Estabilidade terá de se tornar uma instituição plena.
Menos se percebe, quando Jörg Assmussen diz do actual modelo: «a longo prazo temos de o mudar».
Respondia a uma pergunta da eurodeputada socialista portuguesa, Elisa Ferreira.
http://www.publico.pt/economia/noticia/modelo-da-troika-tem-de-ser-alterado-mas-nao-ja-diz-bce-1593715
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